Bandidos invadem prédio no Rio e matam morador

Um homem morreu após ser baleado dentro do prédio onde morava com a família no Centro do Rio, na noite desta quinta-feira (17). Identificado com Marcelo Teles Barreto, de 44 anos, a vítima havia acabado de chegar ao edifício, localizado na Rua Luís de Camões, quando se deparou com criminosos que haviam invadido o local momentos antes e renderam moradores. Na ação, um dos integrantes do bando, formado por cerca de sete pessoas, disparou contra Marcelo, que não resistiu.

De acordo com testemunhas, pouco antes das 20h, um bandido rendeu um morador do prédio e entrou no edifício. Já no interior do imóvel, o mesmo criminoso, ainda conforme os relatos, mandou uma mensagem para os comparsas. Eles chegaram em seguida.

Os bandidos fizeram reféns — todos foram levados para o quinto andar do prédio. Eles levaram pertences das vítimas que ficaram sob o poder do bando na ocasião. No meio da ação, Marcelo, que é professor de Educação Física, chegava em casa. Após dispararem contra a vítima, os assaltantes fugiram.

“Renderam um morador, no momento em que o porteiro abriu a porta. Depois, o bandido passou uma mensagem de texto para os outros criminosos. Assaltaram o prédio. Quem entrava já era rendido, assim como quem deixava seus apartamentos. Todos foram levados para uma residência no quinto andar, onde fomos mantidos de refém”, disse um homem que mora no edifício e que pediu para não ser identificado por medo de represálias.

“Um dos moradores morreu. Não sei se o bandido se assustou com ele, que tem um porte atlético, bem forte, ou se houve uma tentativa de reação. A gente não sabe o que ocorreu, éramos reféns. Só ouvimos o tiro.

O caso está sob os cuidados da Delegacia de Homicídios (DH) da capital. Ainda na noite desta quinta-feira, agentes da especializada estiveram no prédio invadido pelos criminosos para que a perícia fosse realizada.

Durante a madrugada desta sexta-feira, algumas vítimas deixaram a delegacia, após prestarem o depoimento. Uma delas foi a mulher de Marcelo. Muito abalada, ela não quis dar entrevista, apenas ressaltou que está “indignada” e que “espera por justiça.”

 

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