Ultimas Notícias – 26/08

PM é enterrado

O policial militar Mabel Sampaio, morto na última quinta-feira quando chegava em casa, no bairro Paraíso, em São Gonçalo, foi enterrado. A cerimônia aconteceu ontem no Parque Nycteroy. Durante o enterro, os parentes do subtenente estavam muito abalados e não quiseram falar com a imprensa. A mulher do PM teve que sair amparada por familiares. Mabel Sampaio é o 99º PM morto este ano no Rio. Sua filha, Giulia Sampaio, usou as redes sociais para se despedir do pai. “Difícil acreditar que tiraram você de mim. Destruíram a nossa família. Infelizmente, esse mundo está cheio de monstros”, escreveu.

 

Baleado durante assalto

Um homem foi atingido por uma bala perdida, na noite da última quinta-feira, na filial do supermercado Extra, na Rua Maxwell, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio. De acordo com relatos, pelo menos dez homens invadiram o estabelecimento, roubaram celulares e atiraram para o alto. Um dos disparos atingiu um cliente, que foi socorrido por moradores e levado para o Hospital Federal do Andaraí. Até o momento, não há informações sobre o estado de saúde da vítima. Os bandidos conseguiram fugir. A Polícia Civil informou que as investigações estão em andamento na 20ª DP (Vila Isabel), mas não divulgou qual foi o prejuízo total do estabelecimento. Procurada, a rede de supermercados afirmou que “mantém um sistema de monitoramento e aparato de segurança e permanece à disposição para colaborar com as investigações dos órgãos competentes”. A assessoria de imprensa do Extra informou que a unidade opera normalmente.

 

Justiça suspende

O Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça do Rio determinou ontem (sexta-feira), a suspensão imediata do mandado judicial de busca e apreensão coletiva na comunidade do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, e em quatro favelas vizinhas. A suspensão foi solicitada pela Defensoria Pública do Estado. O mandado coletivo havia sido expedido pela Justiça no último dia 16 e autorizava a polícia a entrar em qualquer casa dessas comunidades. De acordo com a Defensoria Pública, as incursões policiais na região ocorridas em agosto foram respaldadas por mandado genérico, não nominal e sem endereços específicos, medida “absoluta e flagrantemente nula”, segundo texto do recurso. O mandado coletivo havia sido expedido pela Justiça no último dia 16 e autorizava a polícia a entrar em qualquer casa dessas comunidades.
Ainda de acordo com a Defensoria Pública, o desembargador João Batista Damasceno aceitou o pedido por considerar que o mandado coletivo é uma grave violação do direito dos moradores dessas localidades. Em nota, o órgão cita um trecho da decisão do desembargador: “O padrão genérico e padronizado com que se fundamentam decisões de busca e apreensão em ambiente domiciliar em favelas e bairros da periferia sem suficiente lastro probatório e razões que as amparam.”

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