Agência da ONU inaugura banco de urânio no Cazaquistão

Garantir o fornecimento de combustível nuclear em caso de interrupção por problemas políticos ou do mercado é o objetivo do banco de urânio que a Organização Internacional de Energia Atômica (Oiea) abriu ontem (29) no Cazaquistão. As informações são da agência de notícias EFE.
A reserva armazenará 90 toneladas de urânio de baixo enriquecimento (LEU, na sigla em inglês), ingrediente essencial para fabricar o combustível que alimenta os reatores atômicos de água leve para gerar eletricidade.
Este material é adquirido habitualmente no mercado aberto ou por acordos bilaterais entre países, um circuito que este novo banco não quer interromper.
Assim, a Oiea insiste que esta reserva é um “mecanismo de último recurso” para situações nas quais um país membro deste órgão da ONU não possa ter acesso ao combustível pelas vias habituais.
De fato, as 90 toneladas representam uma quantidade discreta em relação ao consumo mundial, servindo para uma carga completa de um reator tipo de água leve, capaz de fornecer eletricidade a uma grande cidade durante três anos.
A Oiea, que administra a reserva, estabeleceu uma série de critérios restritos para que um país membro possa solicitar e comprar urânio deste banco. Para começar, tem que haver uma interrupção de fornecimento “devido a circunstâncias extraordinárias” que façam com que o país em questão não possa obter o combustível pelos meios habituais.

 

Da EFE

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