Jonata Nascimento dos Reis, de 17 anos, foi morto a tiros na comunidade Parque São José
Fotos: Ivan Teixeira / Jornal de Hoje
Um jovem identificado como Jonata Nascimento dos Reis, de 17 anos, foi morto a tiros na tarde da última terça-feira, na comunidade Parque São José, em Belford Roxo. Segundo informações de policiais do 39º BPM, ele foi executado possivelmente por traficantes da parte alta da região. Familiares ainda tentaram socorrer a vítima, mas ele não resistiu aos ferimentos. Ainda de acordo com parentes, desde às 16h de segunda-feira que eles fizeram contato com a Central 190, mas foram informados que só poderiam ir ao local se tivesse apoio de um carro blindado por se tratar de uma área de risco. Segundo informações de um familiar, ele já tinha uma passagem pela polícia. Jonata foi atingido com vários tiros nas costas e cabeça. Agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) fizeram perícia no local e tentam identificar os autores do crime.
O bairro onde Jonata foi morto tem registrado outros casos de homicídios. No último dia 24, um homem ainda não identificado foi encontrado morto na Rua São José de Fora. Ele teria sido assassinado com pelo menos três tiros. Segundo peritos, a vítima foi alvejada com um disparo de arma de fogo na cabeça, um nas costas e outro no abdômen. O rapaz não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
O corpo foi encontrado por moradores que saíam para trabalhar e acionaram policiais do 39ºBPM (Belford Roxo), que ao constatarem a morte, comunicaram o fato aos agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). A vítima aparenta ter entre 26 e 30 anos e estava vestida com uma bermuda jeans, uma blusa de frio e uma camisa listrada. Moradores do local contaram que durante a madrugada foram ouvidos vários tiros e logo após barulho de carro em fuga. Agentes da DHBF tentam identificar os autores do crime.
Num dia antes, um homem identificado como Wolgrand Alves Xavier, de 20 anos, foi executado a tiros e com golpes de facas dentro de casa, na Rua Mário Daz, no bairro Areia Branca, naquele município. Segundo um familiar da vítima, ele trabalhava numa loja de material de construção e teria se envolvido em uma confusão com o patrão, que teve o carro com os vidros trincados e acusou o funcionário de ser o autor do prejuízo. Ainda de acordo com o parente, na época da confusão, o patrão teria ameaçado a vítima e posto uma arma na cabeça de Wolgrand. O rapaz foi morto com vários tiros e cinco facadas no rosto. A faca ainda ficou cravada em seu crânio.
