Programa visa “Resgate da Coleta Seletiva” em Mesquita

O programa quer resgatar a eficiência da coleta seletiva (foto: Paulo Tauil)

A Prefeitura, através da Secretária Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (SEMMURB), realizou nesta quarta-feira (13), o lançamento do programa “Resgate da Coleta Seletiva no Município de Mesquita”, no auditório da prefeitura.

O programa tem o objetivo de resgatar o programa da eficiência da coleta seletiva na cidade, através da organização e apoio dos catadores que já atuam no setor. Além disso, visa reduzir a disposição de lixo recicláveis, bem como promover a educação ambiental, através de campanhas e atividades de sensibilização e comprometimento. O programa também viabiliza a melhoria da qualidade de vida dos catadores.

O secretário Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, Luney Martins, ressaltou sobre a influência que o resgate do  programa irá proporcionar na vida dos catadores organizados em cooperativas e associações. “O projeto é muito importante para Mesquita, uma vez que abrigam famílias, melhorando as condições de vida de cada uma. Os catadores precisam ser valorizados. São pessoas com muita dignidade e grande determinação” e cheia de valores morais, declara Luney.

O programa saiu de uma coleta de 16 toneladas por mês no ano de 2016 para 28 toneladas por mês, já no final de agosto de 2017. O que significa que as intervenções da prefeitura de Mesquita, com veículos funcionando, através da contratação de motoristas e fixadores, estão dando resultados positivos, reduzindo despesas com coleta e disposição do resíduo inorgânico, o chamado lixo seco, transferindo a renda para as famílias. O próximo passo é a reforma dos galpões. A aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e uniformes está em processo de licitação.

O gerente de Divisão de Coleta Seletiva, Nilandio Leite, falou sobre a importância do resgate do programa. “A coleta seletiva tem o compromisso socioambiental, enquanto política pública, de ampliar o apoio aos 50 catadores que hoje atuam organizados em associações e cooperativas, proporcionando melhores condições de trabalho, aumento das quantidades de recicláveis e da renda dos catadores e suas famílias”, afirmou Nilandio.

 

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