Em São João de Meriti, o PM Claudio Queiroz morreu após reagir a um assalto e num posto de Nova Iguaçu, um policial foi baleado
Ivan Teixeira / Jornal de Hoje
A violência contra policiais militares na Baixada Fluminense continua a todo vapor. Entre a noite do último domingo e a madrugada de ontem, um PM foi morto e ouro baleado. O primeiro caso aconteceu em São João de Meriti, um policial foi morto após tentativa de assalto no Calçadão de Coelho da Rocha. De acordo com o 21º BPM (São João de Meriti), o subtenente Claudio Queiroz de Brito, de 46 anos, foi socorrido para o PAM de Meriti, mas não resistiu aos ferimentos. Claudio era lotado na Policlínica da Polícia Militar em São João de Meriti e estava há 27 anos na Corporação. Ele deixa mulher e filha.
No local, houve confronto e um criminoso morreu. Foram apreendidas uma pistola calibre 380, dois carregadores e munições. Os outros criminosos conseguiram fugir. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) foi acionada e investiga o caso. Agentes tentam identificar os atiradores. Com isso, o Rio chega ao 103º policial morto somente neste ano.
Já no bairro Esplanada, em Nova Iguaçu, um policial militar ficou ferido no braço esquerdo após reagir a um assalto. Silas Wendel Mendes, que é lotado no 14ºBPM (Bangu) foi abordado por dois indivíduos a pé. Ele foi baleado próximo de um posto de combustíveis da Rodovia Presidente Dutra. O PM foi socorrido e levado para o Hospital Geral de Nova Iguaçu (Posse).
Ainda na Baixada Fluminense, um fuzileiro naval foi morto a tiros na tarde de domingo, em Nilópolis. De acordo com a polícia, uma patrulha do 20º BPM (Mesquita) foi acionada para verificar a entrada de um homem ferido por tiros, no Hospital Juscelino Kubitschek, também em Nilópolis. Ao chegar ao hospital, os agentes constataram que se tratava de um militar da Marinha e confirmaram sua morte. Segundo parentes, a vítima estava chegando ao quintal de casa em uma moto quando os disparos foram feitos. A família escutou os tiros, encontrou o militar ferido e o socorreu imediatamente. A DHBF foi acionada e vai assumir as investigações.
