Camisa 7 rubro-negro ressalta evolução do time sob comando de Rueda e projeta próximos desafios
Gilvan de Souza / Divulgação
Encerrada a preparação para encarar o Avaí neste sábado (23) na Ilha do Urubu, Everton Ribeiro compareceu à Sala de Imprensa Victorino Chermont, no Ninho do Urubu, para conceder entrevista coletiva. O camisa 7 falou sobre o confronto seguinte ao grande desempenho recente da equipe, destacando o confronto diante da Chapecoense, que garantiu a vaga rubro-negra nas quartas de final da Copa Conmebol Sul-Americana após golear o time catarinense por 4 a 0 na Ilha do Urubu.
Apesar de não ter ido às redes, Everton registrou uma assistência magistral para que Lucas Paquetá marcasse o gol que fechou o placar. Além dessa contribuição direta, o meia-atacante esteve envolvido em grande parte das tramas ofensivas da equipe. O craque comentou sobre o desempenho esse coletivo, ressaltando o moral elevado para os desafios que estão por vir.
“Nos dá mais confiança ao sabermos que estamos evoluindo, tanto taticamente, quanto como um grupo. A equipe entrou muito bem, com dois ou três jogos com alta intensidade. Isso vem fazendo a diferença, pois fazemos o gol rápido e isso nos dá tranquilidade para, durante jogo, podermos trabalhar melhor”, exaltou.
Com mais solidez ofensiva, as situações do jogo tornam-se mais propícias para que os atacantes possam desempenhar seu melhor futebol. A ausência de gols sofridos nas últimas partidas também tem alta relevância para os homens de frente, como elogiou o camisa 7 ao falar da maneira equilibrada com a qual o time tem atuado recentemente.
“Estamos conseguindo um equilíbrio muito bom. Diminuímos a quantidade de gols sofridos e isso nos deixa mais à vontade para podermos atacar. Quando saímos atrás no placar dificulta, porque o adversário acaba se fechando e saindo mais nos contra-ataques. Quanto menos gols tomarmos, mais fácil ficará para aumentarmos nossa marca, que já está boa, mas ainda pode melhorar”, ressaltou o atleta.
Individualmente, Everton Ribeiro tem apresentado boas performances atuando pelos lados do ataque rubro-negro. No entanto, em algumas ocasiões também participou jogando de forma mais centralizada. Para o meia-atacante, não há dificuldades em exercer qualquer uma dessas duas funções, relembrando ter atuado de ambas as formas ao longo de sua carreira. “Não é novidade, porque no começo da minha carreira, como meia, joguei mais pela esquerda no São Caetano. Depois acabei indo para a direita. Me dei bem na meia, independentemente de onde jogar”, disse, explicando as diferenças entre as posições. “Quando jogo pela direita, tenho um campo maior para trazer a bola para o meio, mais facilidade de enxergar e dar os passes com a esquerda, que é o pé bom. Quando estou no meio às vezes é mais fechado, um pouco mais difícil de receber a bola, mas procuro receber a bola por atrás dos volantes, que é por onde posso deixar meus companheiros na cara do gol. Pela esquerda tem a profundidade e posso ajudar por dentro”, completou.
