Polícia Militar volta a fazer operação na Rocinha

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp
Militares das Forças Armadas continuam de plantão na Rocinha

Equipes do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), da Polícia Militar, voltaram à Favela da Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul do Rio, na manhã desta segunda-feira(25). Eles realizam uma operação na comunidade. A corporação postou um aviso sobre a ação em seu perfil oficial no Twitter. Além dos PMs, permanecem na comunidade equipes das Forças Armadas, que desde a última sexta-feira atuam na região.

Há uma operção em andamento, também, no Morro do Turano, no Rio Comprido, na Zona Norte. Lá, quem atua são equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope). A polícia tem informações de que bandidos que fugiram da Rocinha se refugiaram no Turano.

Na Vila Vintém, em Padre Miguel, na Zona Oeste, equipes do 14º BPM (Bangu) fazem uma operação. O chefe do tráfico na comunidade, Celso Luiz Rodrigues, o Celsinho da Vila Vintém teve a prisão decretada por suspeita de ser um dos mandantes da invasão à Rocinha. Condenado a mais de 30 anos de prisão por crimes como tráfico de drogas, homicídio, corrupção, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver, Celsinho está encarcerado há uma década e meia.

Sem tiros na madrugada

No início da manhã desta segunda, o clima na Rocinha era de aparente tranquilidade. Durante o período da madrugada, tiroteios não foram registrados na comunidade. Moradores saíram de casa para trabalhar sem ter que se preocupar com confrontos. Muitos se concentraram em pontos de ônibus, para seguir em direção a seus empregos.

— Deu para dormir tranquilamente. Não escutei nenhum tiroteio nessa madrugada. A gente fica mais tranquilo para sair de casa — disse um morador, que estava num ponto de ônibus e pediu para não ser identificado: — Passei um uns dias fora da comunidade, mas voltei ontem (domingo). Ver o pessoal do Exército aqui não me deixa com medo, me sinto até mais seguro.

A invasão da Rocinha, na manhã do último dia 17, aconteceu depois de um ultimato. Há um mês, Nem, mandou, do presídio federal de Rondônia, a ordem para que Rogério 157, que lhe sucedeu no posto de chefe do tráfico, deixasse a favela. Rogério não saiu do morro. Em 13 de agosto, três homens de confiança de Nem foram encontrados mortos num carro, na Estrada da Gávea. Na semana passada, outros aliados do antigo chefe foram expulsos do morro. A cúpula da ADA decidiu, então, expulsar Rogério da favela.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

Nunca perca nenhuma notícia importante. Assine nosso boletim informativo.

Publicidades

error: Conteúdo protegido!