Forças Armadas de volta à Rocinha

A movimentação dos militares na Estrada da Gávea Foto: Fábio Guimarães / Agência O Globo

Equipes das Forças Armadas retornaram à Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio, nesta terça-feira (10). Desde o início da manhã é possível ver a movimentação dos militares no entorno da comunidade. A ação é em apoio a uma operação da Secretaria de Segurança (Seseg).

De acordo com o Comando Militar do Leste (CML), não se trata de mais ocupação da comunidade, como a que aconteceu no fim de setembro. E, sim, uma operação pontual. Ainda não há detalhes, no entanto, da ação da Seseg na comunidade. Durante a madrugada desta terça-feira, não houve registro de confronto na Rocinha.

“Não é uma operação de cerco, mas uma operação de apoio técnico à Secretaria de Segurança. Técnico no sentido de operação de varredura, um trabalho que emprega detectores de metais e de pólvora, para localizar material que esteja escondido e que foi levantado pela Inteligência. Estão sendo procurados armamentos, munição, explosivos, todos esses materiais que estão sendo usado pelas facções criminosas na região da Rocinha”, disse o coronel Itamar Franco, porta-voz do CML, em entrevista ao “Bom Dia Rio”.

Itamar detalhou que as buscas estão sendo feitas para localizar os locais de esconderijo de suprimentos das facções tanto nas matas quanto nas regiões periféricas. As Forças Armadas empregam 550 militares nos trabalhos de varredura e segurança dessas equipes. Há homens do Exército e da Força Aérea, além de fuzileiros navais.

Apesar da movimentação dos militares, a circulação de pessoas acontecia de forma usual na Rocinha, por volta das 6h40: crianças iam para a escola e moradores aguardavam nos pontos de ônibus em frente à comunidade. O comércio da região também funciona normalmente.

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