Programa “Melhor em Casa” atende 80 moradores acamados da cidade
Thiago Loureiro
Dificuldades temporárias ou definitivas de sair de casa para ter atendimentos médicos em uma unidade básica de saúde, em Queimados, não é problema. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, fornece a população o Programa “Melhor em Casa”, para pessoas acamadas, com o objetivo de facilitar o acesso deles ao acompanhamento clínico, proporcionando ao paciente um cuidado mais próximo da rotina da família, além de estar no aconchego do lar.
O programa atende atualmente 80 pessoas acamadas no município e tem uma equipe médica composta por dois enfermeiros, quatro técnicos de enfermagem, dois fisioterapeutas, um fonoaudiólogo e um assistente social, para atender a população no atendimento domiciliar.
Coordenador do Programa, Willian do Carmo, ressalta que o “Melhor em Casa” só atende pessoas acamadas. “É destinado para aquele paciente que não tem como ir até o hospital. Os que conseguem andar e tem facilidade de locomoção encaminhamos para a unidade de saúde mais próxima que atende a necessidade do paciente”, concluiu.
Para a Secretária Municipal de Saúde, Drª Lívia Guedes, o programa é de suma importância para o município. “Ajuda a evitar hospitalizações desnecessárias e a diminuir o risco de infecções. O apoio familiar nesse momento também é muito bom, facilita o atendimento médico”, concluiu.
Morador do bairro Centro, Luciano Silva, de 40 anos, cuida da sua mãe, Maria da Silva, de 72 anos, que teve AVC e faz tratamento no programa há cerca de 4 anos. De acordo com ele, sua mãe obteve melhoras no movimento e na comunicação, que foram os mais afetados por conta do AVC. “Não é fácil, mas a gente se adapta e temos que aprender. Se não fosse esse programa hoje para me ajudar, eu teria que largar meu emprego para cuidar da minha mãe, isso facilitou muito”, declarou.
Para quem quiser o atendimento domiciliar, precisa ir até a sede do programa na Av. Irmãos Guinle, n° 673, centro, de segunda a sexta-feira, de 08h às 17, com identidade, CPF, comprovante de residência e cartão do SUS do paciente e do responsável por ele, para realizar o cadastro no órgão, assim os médicos avaliarão o caso para ver se encaixa no programa.
