Empresas da Baixada recebem Prêmio Rio Export da Firjan

Os resultados positivos nas exportações registrados pelas indústrias da Baixada Fluminense garantiram a entrega do Prêmio Rio Export às empresas Lankhorst Euronete, Reluz e Procter & Gamble.  As três indústrias foram reconhecidas pelo Sistema Firjan pelo destaque nas relações com o mercado externo em 2016. A cerimônia de premiação foi realizada na última quinta-feira (19), na sede da Representação Regional da Firjan/CIRJ em Nova Iguaçu.

A Procter & Gamble (P&G) foi premiada como a Maior Exportadora Regional.  A empresa nasceu em 1837 e hoje é uma gigante de bens de consumo. Atua em mais de 70 países, tem aproximadamente 110 mil empregados e 4,6 bilhões de consumidores. No Brasil, a P&G de Seropédica, Planta CRUX, teve o início das suas operações em 2014 com o foco na produção de pasta de dente. No último ano, cresceu 167% em relação ao ano anterior.

Importante no segmento de cosméticos, a Reluz, instalada em Queimados, foi a vencedora na categoria Certificado de Origem. Além de seus produtos, a empresa firmou parcerias nacionais e internacionais para produções terceirizadas, aumentando as unidades e possibilidades de negócio.

O prêmio Destaque Regional foi entregue a Lankhorst Euronete que se instalou no Distrito de Queimados, em 2011, com o intuito de produzir cabos de fibra sintética para os mercados brasileiros de óleo e gás e marítimo. Desde então, com investimentos da ordem de R$ 45 milhões em instalações, equipamentos e máquinas, a Lankhorst Euronete Brasil produz sistemas de ancoragem.

Diagnóstico do Comércio Exterior

Técnicos da Firjan Internacional também apresentaram informações sobre o novo Diagnóstico do Comércio Exterior do estado do Rio, documento que traça o perfil das empresas fluminenses que atuam no comércio exterior e mostra quais os obstáculos internos e externos enfrentados pelos empresários para importar e exportar seus produtos.

Segundo o estudo, a burocracia alfandegária, aduaneira e tributária, o custo do frete internacional e os custos portuários e aeroportuários são os principais entraves enfrentados pelas empresas exportadoras e importadoras fluminenses.

O Diagnóstico também ressalta que 62% das empresas exportam regularmente, mas consideram que poderiam ter um incremento de 30% nos negócios, caso os entraves fossem superados.

 

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