Um homem não identificado de aproximadamente 25 anos, foi executado a tiros na noite do último sábado, na Rua General Rondon
Fotos: Ivan Teixeira / Jornal de Hoje

Um homem não identificado de aproximadamente 25 anos, foi executado a tiros na noite do último sábado, na Rua General Rondon, no bairro de Santa Eugênia, em Nova Iguaçu. Segundo informações de moradores do local, o homem estava correndo na via quando uma mulher alertou outras pessoas com os gritos: ‘pega, ladrão’. Ele foi dominado por uma pessoa ainda não identificada, que lhe quebrou os dois braços.
Em seguida, outro homem que surgiu numa motocicleta, mandou que a vítima encostasse no poste e gritou: ‘aqui ladrão tem que morrer’ e disparou uma única vez contra a cabeça da vítima que teve a face desfigurada. O corpo do rapaz ficou caído em meio ao lixo às margens do Rio Botas. No momento do crime, várias pessoas estavam no bar e na quadra do conjunto. Houve pânico e correria. O rapaz que vestia uma calça jeans e uma camiseta azul possuía uma tatuagem de um cifrão no braço direito e no abdômen uma tatuagem com o nome Márcia.
Agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investigam o crime e tentam identificar o criminoso. Esse é o segundo caso de um homem executado acusado de roubar no bairro, em menos de 15 dias.
No dia 5 de outubro, um homem identificado como Alex Oliveira, de 32 anos, foi assassinado com um tiro no peito, na Rua Mário José da Fraga, no bairro de Santa Eugênia. O crime aconteceu nos fundos do Supermercado Extra e em frente à Escola de Samba Leão de Nova Iguaçu. Sgundo informação de populares que estiveram no local, o homem havia acabado de assaltar uma jovem na Rua José Militão, nas proximidades do Clube Aliados, e que no momento ele portava um facão. Um homem que teria visto o suposto assalto teria seguido Alex e atirado no rapaz, que não resistiu ao ferimento e morreu no local. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi chamada e tentou reanima-lo, mas ele acabou morrendo. A mãe de criação do rapaz esteve no local e entrou em desespero, e desmentiu que o filho estaria praticando roubos. De acordo com ela, Alex estaria indo trabalhar. Outros moradores do local contaram que ele estava internado numa clínica psiquiátrica e teria saído na tarde da última quarta-feira e costumava correr atrás de pedestres.
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) também investiga esse crime.