Médicos fazem greve nas unidades básicas de saúde

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Os 1.290 médicos que atuam nas 227 unidades básicas de Saúde do município do Rio (clínicas da família e centros municipais de saúde) entraram em greve na manhã desta quinta-feira, de acordo com informações do presidente da Associação de Medicina de Família e Comunidade (AMFac-RJ), Moisés Nunes. Segundo ele, os profissionais irão acompanhar a audiência pública sobre o orçamento da área para 2018 na Câmara de Vereadores, nesta manhã, e realizarão uma nova assembleia na parte da tarde para definir os rumos do movimento.

“A greve dos médicos, que começou hoje, foi definida numa assembleia no último dia 19. A partir das 15h teremos uma nova assembleia para definir o formato da greve. Já recebemos apoio das outras profissões que vão hoje na paralisação de hoje. seus sindicatos estão debatendo a adesão conjunta à greve”, afirmou Moisés Nunes.

A Câmara dos Vereadores debate, na manhã desta quinta-feira, o orçamento enviado pelo Poder Executivo para a área da Saúde em 2018. De acordo com o projeto original, a pasta teria uma redução de 9%, se comparado os valores correntes estebelecidos na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2017 e no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) do próximo ano. O prefeito do Rio, porém, propôs uma aletaração ao projeto ao legislativo na noite desta quarta-feira.

A mensagem prevê aumentos nas dotações para a Saúde (R$ 553,3 milhões) e para a Educação (R$ 29,6 milhões). Os recursos para as pastas virão do Fundeb (R$ 29,6 milhões), da arrecadação com o ISS (R$ 350,5 milhões ) e pela liberação por parte do Tribunal de Justiça de depósitos judiciais (R$ 203 milhões) de precatórios não reclamados.Com as mudanças propostas a previsão agora é que o orçamento da Saúde passe a ser de cerca de R$ 5,4 bilhões, valor semelhante ao que foi aprovado para 2017. O orçamento deste ano, porém, ainda está contingenciado em cerca de R$ 500 milhões.

O prefeito Marcelo Crivella autorizou na noite desta quarta-feira a liberação de R$ 36,4 milhões para o pagamento do mês de setembro dos salários de médicos, enfermeiros e outros funcionários contratados por nove Organizações Sociais que administram parte da rede de saúde da prefeitura. Entre as OSs que receberão recursos está a Iabas (R$ 5,3 milhões). A entidade é responsável pela gestão do Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, que nos últimos dias tem registrado problemas no atendimento. Com salários atrasados, profissionais de várias especialidades vinham faltando aos plantões. Na semana passada, a prefeitura já tinha liberado mais R$ 5 milhões para a Iabas pagar pessoal.

 

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