Mapa Estratégico prepara a Baixada Verde para o turismo

Em Japeri, o Rio Guandu proporciona aos turistas aventureiros e prática de esportes como canoagem
Anderson PQD/PMJ

Acolher e surpreender através de nossa riqueza histórico-cultural e natural, porque nossa diversidade gera oportunidades. Esta é a missão definida no Mapa Estratégico da Baixada Verde, documento elaborado para embasar as ações para o desenvolvimento do turismo sustentável nas dez cidades que compõem a região. O planejamento, que elenca ações prioritárias para que os municípios estejam preparados para receber visitantes em seus atrativos turísticos, foi finalizado a quarta (8), em oficina realizada pelo Sebrae/RJ no Hotel Best Western, em Duque de Caxias.
A demanda de estruturação do segmento surgiu após a SETUR – Secretaria de Estado de Turismo do Rio de Janeiro – instituir como denominação turística da região o termo Baixada Verde, fazendo jus ao fato de que 1/3 da área verde da região metropolitana do Estado está na Baixada Fluminense.  A região será incluída nos guias turísticos oficiais do Estado, como materiais impressos e digitais. O mapa estratégico será formalmente entregue à SETUR, em data que ainda será agendada.
Membros do poder público (gestores, técnicos e funcionários das prefeituras envolvidas), representantes do trade turístico (hotéis, restaurantes, agências de receptivo, guias) e profissionais de instituições como a UFRRJ e o Cefet participaram da elaboração do Mapa Estratégico Baixada Verde.  Foram quatro oficinas onde os participantes debateram a situação atual da região; apontaram os gargalos que precisam ser solucionados; as ações a serem desenvolvidas em curto, médio e longo prazo para resolvê-los; além de uma listagem de todos os atrativos e equipamentos turísticos da região (naturais, históricos e culturais, rede de hotéis e restaurantes, entre outros).
A visão de futuro do grupo para a Baixada Verde é “ser reconhecida como uma região turística acolhedora, que se orgulha de sua identidade, de sua diversidade e de sua atratividade, gerando desenvolvimento sustentável”. Para Cristina Venâncio, coordenadora de Turismo de Nova Iguaçu, o grupo agora tem o compromisso de colocar em prática o que foi estabelecido no planejamento. “Precisamos articular a formação do Conselho Regional de Turismo e em paralelo trabalhar as ações definidas, sobretudo as de políticas públicas que precisam ser implantadas em todos os municípios”, diz.
Margareth Kelly, coordenadora da regional Baixada II do Sebrae/RJ, concorda. “O plano não pode ser apenas um documento, ele é um guia para nortear as ações efetivas. Essa união entre os municípios da Baixada é muito positiva, é um movimento que certamente vai fortalecer a região e gerar desenvolvimento para todos”, afirma Margareth.
Entre as ações definidas como prioridade estão as estruturantes, como a inclusão do turismo na Lei Orgânica dos municípios, a aprovação de uma Lei específica para regular o segmento, com previsão de orçamento e plano de gestão dos atrativos municipais; a formação dos conselhos municipais e posteriormente do conselho regional de turismo; definição de imagens para promoção do roteiro; sinalização dos destinos; entre outras.

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