Basquete solidário realiza oficinas e arrecada alimentos em Queimados

Pedro Almeida, 8 anos, disse que viveu um sonho. “Aprendi técnicas e só me animou ainda mais a jogar basquete”

Um show de enterradas, lances livres e muita emoção, mas quem venceu foi o amor ao próximo. O município de Queimados recebeu no último domingo (4), o primeiro Encontro Solidário de Basquete, que reuniu diversas equipes de todo o estado do Rio no Ginásio Municipal Metodista para partidas onde o resultado final era o que menos importava. No fim, cerca de 100 quilos de alimentos foram arrecadados e serão doados ao IENSA (Instituto Educacional Nossa Senhora Aparecida), que atende mais de cem crianças carentes.
Durante o dia, o público pôde acompanhar partidas emocionantes. Nas arquibancadas e nas quadras um show de solidariedade. E a parte social também entrou no jogo. Crianças inscritas em diversos projetos sociais tiveram um dia especial em Queimados. Elas também participaram de clínicas da modalidade, vibraram com o torneio de enterradas e ganharam diversos brindes, como tênis e bolas de basquete. O prefeito da cidade, Carlos Vilela, e o Secretário Municipal de Esporte e Lazer, Júlio Coimbra, participaram da programação.
Ao todo, 10 equipes participaram do torneio e a grande final foi entre as equipes de Queimados Warrios e Meriti Falcons e os donos da casa venceram por 30 a 28 e conquistaram o título da competição que homenageou o ex-atleta da Vila Olímpica do município, Dinei Moreira, que morreu recentemente na Bahia.
O Secretário Júlio Coimbra destacou a participação do esporte em movimentos solidários: “O esporte vai além da competitividade, mas mostra que podemos fazer muito mais. Quero parabenizar o professor da Vila Olímpica, Bruno Space que idealizou o evento e articulou tudo. Foi um sucesso”, destacou.
Dois jogadores profissionais de basquete fizeram as oficinas com as crianças dos projetos sociais. Dudu Santos, do Botafogo, e Danielzinho, que disputou a última edição do NBB (Novo Basquete Brasil) pelo Flamengo. O pequeno Pedro Almeida, 8 anos, viveu um dia de sonho. Ao lado de jogadores profissionais, ele aproveitou para intensificar o sonho de ser um atleta: “Foi muito bom. Aprendi técnicas e só me animou ainda mais a jogar basquete”, disse.

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