Últimas Notícias – 08/12

Tiroteio na Chacrinha

Um tiroteio na comunidade da Chacrinha, no Tanque, na Zona Norte do Rio, ontem, deixou moradores assustados. Segundo relatos, o confronto é uma guerra entre grupos de milicianos e há relatos de feridos. A Polícia Militar informou que o 18º BPM (Jacarepaguá) foi acionado para a ocorrência e que equipes do batalhão estão no local. No entanto, a PM não confirmou se o tiroteio é uma briga entre a milícia e se há vítimas. “A ocorrência está em andamento”, informou a corporação.

Ataque à viatura

Um tiroteio assustou os moradores da comunidade Novo México, em São Gonçalo, na tarde de ontem. De acordo com o 7º BPM (São Gonçalo), criminosos atacaram uma viatura que fazia patrulhamento pela região. Houve troca de tiros.

MP oferece denúncia

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) ofereceu denúncia contra Michele Álvaro de Mattos, presa pelo assassinato de Jéssica Cristina Maia da Conceição e Orlando Motta do Nascimento, em agosto deste ano. De acordo com a denúncia do MPRJ, Michele foi a mandante do crime e teria “vendido” o estupro e a morte de Jéssica para comprar drogas ilícitas e sustentar o vício. A vítima era sobrinha do companheiro da acusada e morava com eles. A adolescente saiu para beber com Michele. Ao deixarem o bar em que estavam, local onde conheceram Orlando, ambos foram conduzidos por Michele até a linha férrea nas proximidades da rodoviária de Campo Grande. No local, os assassinos – ainda não identificados – aguardavam a adolescente. Michele entregou Jéssica aos bandidos que a estupraram e mataram. Orlando, que não teria concordado com a violência, também foi morto.
Michele permaneceu no local do crime até o final dos delitos, incentivando os assassinos e vigiando as redondezas para alertá-los caso alguém aparecesse. Após a realização dos crimes, a mandante e os executores furtaram Orlando e modificaram a configuração da cena arrastando os dois corpos até o meio da linha férrea. A intenção dos assassinos era simular um acidente e deste modo levar a erro os peritos do inquérito policial e a Justiça no processo penal. Por conta do que apontam as investigações, o MPRJ requer a condenação de Michele pelos crimes de duplo homicídio, furto, mudança da cena do crime, e venda ou fornecimento a criança ou a adolescente de bebida alcoólica ou outros produtos que possam causar dependência física ou psíquica. Caso condenada pela Justiça, Michele poderá cumprir de 30 a 80 anos de prisão.

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