Após prisão de Rogério 157, Rocinha tem noite de tiroteio e mortes

Durante ação policial no Parque Arará, na zona norte do Rio, a favela vive clima de tensão, tiroteio e mortes
Fotos: Tânia Rêgo / Agência Brasil

Depois da prisão do chefe do tráfico da Rocinha, Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, na última quarta-feira, durante ação policial no Parque Arará, na zona norte do Rio, a favela vive clima de tensão, tiroteio e mortes desde a noite de quarta. A segurança foi reforçada na comunidade, onde dois traficantes morreram após troca de tiros entre policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque. Segundo relatos, os policiais faziam uma operação na favela, quando entraram em confronto com criminosos na altura da Rua 2.
Eles foram levados para o Hospital Miguel Couto, mas já chegaram mortos. Os nomes dos dois não foram divulgados pela polícia, que fez buscas na região e apreendeu duas pistolas, uma granada, farta munição e cerca de 35 quilos de maconha. O policiamento continua reforçado na favela, uma das maiores da América Latina. Os confrontos voltaram a se intensificar e a polícia não descarta a possibilidade de uma retomada da disputa entre facções rivais pelo controle dos pontos de venda de entorpecentes.
O chefe do trafico na Favela da Rocinha, Rogério Avelino da Silva, está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste da cidade. A Secretaria de Segurança acredita que conseguirá  autorização do Departamento Penitenciário (Depen), do Ministério da Justiça, para que o traficante seja transferido a um presídio federal fora do Rio. Ele foi levado ontem para Gericinó, depois de ter prestado depoimento na Cidade da Polícia. A Secretaria de Segurança deve encaminhar ofício ao Tribunal de Justiça do Rio solicitando a transferência.

Agência Brasil

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