Rogério 157 não quis pular de laje na Favela do Arará e acabou sendo preso

Ao perceberem a chegada de policiais civis na Favela do Arará, na manhã de quarta-feira, Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, e seus comparsas correram para tentar escapar. Na laje de uma casa na Avenida Carlos Mattoso Corrêa, pularam para conseguir fugir. Rogério ficou para trás. Não quis arriscar o salto e acabou sendo preso por agentes da Polícia Civil. Ao ser capturado, o chefe do tráfico na Rocinha não tinha drogas e nem dinheiro. Também não estava armado.

Os policiais civis chegaram ao traficante que era o mais procurado do Rio por acaso. A operação surgiu a partir do trabalho de uma força tarefa que juntou investigações de várias delegacias, entre elas, a 13ª DP (Ipanema) sobre roubo de celulares por traficantes do Parque Arará.

A captura do chefe do tráfico na Rocinha aconteceu sem que qualquer tiro fosse disparado, mesmo com o domínio do tráfico no Parque Arará. Rogério foi preso na favela do Arará Foto: Reginaldo Pimenta

A casa onde Rogério foi pego fica a 800m da Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, onde está preso o ex-governador do Rio Sérgio Cabral e alguns aliados. O traficante chegou ao Arará por volta das 3h de quarta-feira. Ele estava escondido no Morro da Mangueira, mas fugiu após receber informações de que haveria uma operação na favela. As Forças de Segurança também estiveram naquela comunidade.

Além dos militares do Exército, a operação que culminou na prisão de Rogério 157, batizada de “Tempo Zero’’, contou com policiais de cinco delegacias distritais: 13ª DP (Ipanema), 12ª DP (Copacabana), 38ª DP (Irajá), 39ª DP (Pavuna) e 41ª DP (Tanque).

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