Últimas Notícias – 14/12

Operação na Maré

Cerca de 800 homens do Exército fizeram ontem uma ação na favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro. De acordo com o Estado-Maior Conjunto das Operações em Apoio ao Plano Nacional de Segurança Pública, o objetivo foi cumprir mandados judiciais de um Inquérito Policial Militar (IPM). Os militares receberam o apoio de veículos blindados e aeronaves. Algumas ruas ficaram interditadas e os espaços aéreos foram controlados para aeronaves civis nas áreas sobrepostas aos setores de atuação. Apesar de a comunidade se localizar próximo do Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, o controle do espaço aéreo não interferiu nos voos regulares. Ainda de acordo com o Estado-Maior Conjunto, as ações foram coordenadas com a Secretaria Estadual de Segurança.

Niterói Mais Segura

Começa amanhã, a operação Niterói Mais Segura. A ação no município da Região Metropolitana do Rio é no mesmo molde que as que acontecem na capital, como Lapa Presente, Aterro Presente, Méier Presente, Lagoa Presente, Centro Presente e Copacabana Presente. O objetivo é devolver moradores a sensação de segurança, com a redução dos índices de criminalidade. O programa terá início em Icaraí, na Zona Sul da cidade — a Coordenadoria do Programa Estadual de Integração na Segurança (Cproeis) disponibilizou 30 vagas por turno, de oito horas cada, para a inscrição de policiais militares de folga que queriam participar do projeto. A ideia é que a iniciativa seja expandida para outras regiões, como o bairro do Ingá e do Jardim Icaraí, também na Zona Sul; o Centro da cidade; e a Alameda São Boa Ventura, no Fonseca, na Zona Norte.

Vandalismo

Horas depois da SuperVia fechar um buraco ilegal entre as estações Benjamim do Monte e Inhoaíba (ramal Santa Cruz), em Campo Grande, a passagem foi reaberta. De acordo com a concessionária, para garantir que o trabalho fosse realizado na tarde da última terça-feira, seguranças foram enviados para o local. No entanto, na manhã de ontem, a equipe da SuperVia constatou que muro tinha sido, mais uma vez, parcialmente destruído. Em nota, a concessionária repudiou este tipo de ação e afirmou que “considera indispensável o isolamento completo da área restrita à circulação de trens”. Ainda segundo a concessionária, “essa prática é perigosa, coloca em risco a vida de centenas de pessoas e ameaça a operação dos trens”. Estima-se que ao longo dos 270 quilômetros da malha ferroviária do Rio, existam cerca de 180 passagens clandestinas, utilizadas por moradores locais para acessar indevidamente a via férrea.

error: Conteúdo protegido !!