Diego fala em matar o golpe no peito para obter resultados em 2018

Uma das referências do caro elenco rubro-negro, Diego não conseguiu fazer a diferença na final aguardada com muita expectativa
Mauro Pimentel/AFP

Um dos jogadores mais experientes do Flamengo que foi derrotado pelo Independiente na decisão da Copa Sul-Americana, o meia Diego espera “assimilar o golpe” sofrido no Maracanã. O veterano acredita que só assim o time rubro-negro, chamado de “sem vergonha” por sua torcida ao término da última partida do ano, reagirá em 2018.
“O torcedor fez a parte dele, esteve presente. Temos que respeitar a insatisfação, mas não podemos parar. Devemos continuar com a esperança de que coisas boas virão. Tudo depende de como vamos encarar a situação”, disse Diego. “Oscilamos bons e maus momentos na temporada. Merecíamos títulos importantes, mas seguiremos trabalhando. A equipe vai fazer um 2018 de muita dedicação e trabalho. Com certeza, resultados virão”, assegurou.
Em 2017, o Flamengo foi campeão carioca, mas perdeu a Copa do Brasil nos pênaltis para o Cruzeiro e encerrou a temporada com a frustrante queda continental diante do Independiente. O desempenho ficou bem abaixo do esperado para um clube que investiu bastante em seu elenco.
Referência no caro plantel, Diego concordou com o técnico colombiano Reinaldo Rueda, para quem o time sentiu falta de mais jogadores experientes, equilibrados emocionalmente. O goleiro Diego Alves foi baixa na reta final da campanha na Sul-Americana por estar contundido, e o centroavante peruano Paolo Guerrero permanece afastado por doping.
“Devemos equilibrar raça e determinação com frieza e eficiência. Em alguns momentos, o excesso de vontade faz com que a gente queria produzir além do que devemos. Acabamos perdendo organização ofensiva, facilitando para as defesas adversárias. É um ponto que precisamos evoluir”, admitiu.

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