Visão Geral – 11/01

Bola Cheia

O sentimento de segurança que a presença da polícia causa nas pessoas é algo que contagia. Ontem, ao ver passar o trio de PMs responsável pela ronda diária na Rua Thomaz Fonseca, no centro de Comendador Soares, uma senhora exclamou: “nossa! Agora temos polícia por aqui. Que bom! Estou me sentindo mais segura para fazer meu sacolão”. #ÉIsso

 

Bola Murcha

Os vereadores da Baixada estão devendo visitas às comunidades mais atingidas pelos recentes temporais. Em muitos casos, famílias perderam móveis e outros utensílios e estão dormindo no chão. A presença do representante do povo nas casas legislativas é um dever. Não custa nada levar um abraço aos prejudicados e correr atrás de apoio junto aos prefeitos. #QueTal?

 

O crescimento dos estupros

Em artigo recente, sob o título “Infância Violentada”, o delegado de Polícia Civil do DF, jornalista e escritor, Miguel Lucena, diz que o número de estupros cresceu na capital do País e isso pode ser o espelho do que ocorre em outros estados. “Estatísticas criminais da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, revelam que o número de estupros cresceu 32% em 2017, em comparação com 2016, e havia vínculos de proximidade ou parentesco entre criminoso e vítima”.
Antes de analisar prováveis motivos do aumento dessa modalidade criminosa, diz o policial, é necessário destacar que, após alterações na lei penal, o atentado violento ao pudor, configurado por qualquer ato libidinoso diverso da conjunção carnal, praticado sob coação e mediante violência ou grave ameaça, passou a integrar o tipo penal do estupro, fazendo que se elevasse a incidência desse delito.
“Podemos citar como causas da ação criminosa, praticada em quase sua totalidade por homens, o uso e abuso de drogas lícitas e ilícitas, levando os perpetradores a perderem os freios inibitórios e atacar os vulneráveis mais próximos de si. O que facilita, porém, a ação delituosa dos tarados sexuais não é o que se convencionou chamar de cultura do estupro, mas a negligência e o abandono das crianças. De uns tempos para cá, as crianças pobres, como no início da colonização do Brasil, voltaram a nascer sem pais. No início, os europeus engravidavam as índias e não assumiam os filhos, fazendo o mesmo com as negras africanas, 100 anos depois. Construiu-se assim, nos primórdios, uma Nação sem pais”.
Fenômenos da modernidade, como gravidez precoce e sem planejamento, geração de filhos ao acaso, na rua, na balada, nas cracolândias da vida, produção de crianças por diversão ou necessidade de afirmação, reintroduziram na sociedade as levas de filhos sem pais, sustentados por mães sozinhas e avós, constata o delegado, que segue: “A ausência do Estado, que tem dinheiro para tudo, mas reclama de dificuldades na hora de assegurar creche e educação infantil para todas as crianças, deixa as mães em situação complicada e desesperadora, porquanto precisam sair para trabalhar e não têm com quem deixar os filhos”.

 

Crianças expostas a
ataques de tarados

Ainda sobre a nota central desta coluna, o delegado de Polícia Civil, Miguel Lucena, afirma: “milhares de crianças ficam ao cuidado de vizinhos, irmãos mais velhos e namorados eventuais de suas mães, tornando-se vulneráveis aos ataques dos malfeitores sexuais. Se o Estado não educa nem pode interferir no comportamento das pessoas, deve ao menos assegurar as crianças um porto seguro para não ficarem à mercê da negligência e do abandono dos lares desajustados do Brasil”.

 

Rojane sai para
campanha de César

Apesar do áudio que rola nas redes sociais atribuído à ex-secretária de Educação de Nova Iguaçu, Rojane Dib, mostrar a dita senhora se despedindo da pasta “para cuidar da saúde e dela mesma como um todo”, há quem diga que ela deixou a cadeira para se engajar na pré-campanha do vereador da Capital e ex-prefeito, César Maia (DEM), ao Governo do Estado, em outubro próximo. Aliás, a ex-secretária pertence ao time dos Maia não é de hoje e foi indicada ao prefeito Rogério Lisboa, pelo César.

 

‘Lotes’ e seus
proprietários

Os donos de ‘lotes’ na administração pública iguaçuana (compromisso de campanha) começam a se movimentar com vontade visando a renovação dos mandatos. É público e notório, o PT do vice-prefeito e lulista, Ferreirinha, dando cartas nas finanças e o senador Lindbergh, outro lulista ferrenho, mandando na área social, antes sob a batuta da deputada federal Rosângela Gomes (PRB). O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Mais, influencia na Educação; a Saúde tem o deputado federal, Walney Rocha, como ‘dono’ e no Transporte/Esporte e Lazer, o poder maior é do deputado estadual, Luiz Martins (PDT).

 

Vacinação garantida

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse no fim da tarde de ontem (10) que não há risco de desabastecimento da vacina contra a febre amarela no país.
Na terça (9), a pasta anunciou que vai usar doses fracionadas em municípios selecionados dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, em uma tentativa de conter o surto identificado na região. “Não há risco de desabastecimento. Temos vacinas em quantidade. Tínhamos 20 milhões de seringas para fracionamento que compramos no ano passado e não precisamos usar. Vamos fazer uso este ano. Vamos utilizar 15 milhões nessa operação Rio-Bahia-São Paulo. E temos ainda 5 milhões em estoque. Se houver novas áreas de circulação do vírus, estamos prontos para fazer a vacinação e evitar ao máximo a transmissão da febre amarela pelo mosquito silvestre”, afirmou Barros.

 

Virus sempre
presente

Barros lembrou que o vírus da febre amarela sempre esteve presente no Brasil e que já havia uma extensa região no país onde a imunização contra a doença é permanente. Segundo o ministro, todos os anos, o governo distribui um total de 13 milhões de doses para vacinação nessas áreas específicas.

 

Para finalizar…

“Temos vacinas suficientes. As pessoas devem se imunizar. Quem vai viajar para uma região de mata, para uma região de risco, tem que tomar a vacina duas semanas antes porque a vacina demora a fazer efeito”, explicou. “Não é viajar amanhã e tomar a vacina hoje. Não funciona. Tem que ter uma certa antecedência”, concluiu. (ABr)

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