Ruas seguem tomadas por barro 48 horas após temporal

Um trecho da Avenida Luís de Matos, no bairro da Luz, está tomado por barro dois dias após a tempestade que atingiu a cidade
Raphael Bittencourt/Jornal de Hoje

Os efeitos do temporal que atingiu Nova Iguaçu no início da semana ainda podem ser sentidos na cidade. Após dois dias de sol intenso e sem nenhuma chuva muitas ruas seguem tomadas por água acumulada e também lama. E o problema não ocorre somente em bairros afastados do Centro, mas também em áreas próximas e em franco desenvolvimento.
Quem passa pela Avenida Abílio Augusto Távora, na altura do bairro da Luz, pode imaginar que a chuva caiu instantes antes da travessia. Isso porque a poucos metros do Shopping Nova Iguaçu ainda há muita água acumulada.
Também ali perto, na Avenida Luís de Matos, no trecho entre a Via Luz e a Rua Professor Joaquim Cardoso de Matos, há grande quantidade de barro espalhado sobre o asfalto. A maioria dos carros passa pelo meio da via, que é de mão única e dividida em três faixas, ‘limpando’ o trecho enquanto nas faixas laterais sequer é possível ver a sinalização pintada no chão.
Com tanto barro no asfalto quem mais sofre no trânsito são os motociclistas. “O risco de derrapar é muito grande, principalmente nas curvas. Se desviarmos do traçado um pouco mais limpo da pista é queda na cerca”, reclama o motoboy Anderson Bruno Souza, 24 anos, que trabalha entregando encomendas.

Esforço em vão

Caminhão-pipa “irriga” a Estrada velha de São José na tentativa de conter a poeira
Diego Valdevino/Jornal de Hoje

Na Estrada Velha São José, na altura do bairro Cerâmica, a equipe de reportagem do Jornal de Hoje flagrou uma cena curiosa. Um caminhão-pipa “irrigava” a rua repleta de barro.
“Fazem isso para baixar a poeira e impedir que ela entre nas casas e no comércio, mas isso é como enxugar gelo. Não adianta nada”, lamenta um comerciante, pedindo uma solução mais eficiente. “A prefeitura deveria recolher não só o lixo, mas também todo o barro que fica espalhado pelas ruas da cidade.”

 

 

por Raphael Bittencourt – raphael.bittencourt@jornalhoje.inf.br

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