Usou a filha como escudo
Um homem que tinha quatro mandados de prisão em aberto foi preso por agentes da Divisão de Homicídios (DH) da Capital, na manhã de ontem, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio. Segundo a polícia, João Felipe Machado Camilletti, conhecido como Batata, de 30 anos, usou a própria filha, de 8 anos, como escudo no momento da prisão. Por conta do ocorrido, ele também foi autuado por expor a criança a constrangimento. De acordo com a polícia, João já foi autuado por roubo qualificado e tráfico de drogas, ambos praticados na região do bairro do Andaraí, na Zona Norte, e adjacências.
Ação da polícia investigada
*Agência Brasil
No terceiro dia de operações policiais na comunidade do Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro, policiais militares (PMs) ficaram assustados com a atuação de um helicóptero da Polícia Civil. PMs reclamaram que policiais civis dispararam tiros nas proximidades de uma das bases da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Não há informações sobre se algum tiro atingiu efetivamente a base da UPP no Jacarezinho. Em nota divulgada pela assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Segurança, o secretário Roberto Sá determinou à Corregedoria-Geral Unificada que instaure procedimento para apurar os fatos. Policiais civis e militares fazem ações na comunidade desde a última sexta-feira (12), para tentar prender suspeitos de matar o delegado civil Fábio Monteiro. Monteiro era delegado da Central de Garantias da Cidade da Polícia, que é vizinha ao Jacarezinho, e foi encontrado morto dentro do porta-malas de um carro na comunidade. A Justiça do Rio já decretou a prisão de Wendel Luis Silvestre, que é um dos suspeitos de matar o policial. A Delegacia de Homicídios, que investiga o caso, também busca identificar outros envolvidos.
Sindicato repudia
A direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro repudiou o que classificou como ‘violência policial contra equipes de reportagem’ o fato de duas equipes da imprensa terem sido expulsas da Cidade da Polícia, na sexta-feira. Após serem autorizados a entrar na Cidade da Polícia para relatar informações sobre a operação policial no Jacarezinho com a morte do delegado Fábio Monteiro, as equipes foram retiradas do local por um agente armado. Um repórter cinematográfico e um técnico também foram agredidos verbalmente por um agente. As equipes foram levadas até o portão da Cidade da Polícia, onde ficaram vulneráveis aos tiros da operação. Em nota, a direção do Sindicato disse que ‘exige respeito com os jornalistas em atividade profissional e lembra que é papel da instituição policial zelar pela vida e pela defesa dos direitos fundamentais do cidadão’. A Polícia Civil afirmou que a Corregedoria Interna vai apurar os fatos.