Policial militar é encontrado morto em São Gonçalo

O soldado da Polícia Militar Patrick Batista Lopes foi encontrado morto dentro de um veículo

A violência contra policiais militares continua a tido vapor no estado do Rio. O soldado da PM Patrick Batista Lopes foi encontrado morto dentro de um veículo na Rodovia RJ-106, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, na madrugada de ontem. De acordo com a PM, o carro estava parado na altura do trevo de Várzea das Moças e foi encontrado por policiais do Batalhão Rodoviário.
O soldado Lopes, que estava de folga, segundo a polícia, tinha um ferimento por arma de fogo. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí. O policial tinha 27 anos e era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do morro do São Carlos, no Rio de Janeiro. Ele estava na PM desde 2014. O soldado Lopes foi o sétimo policial militar assassinado neste ano no Rio.
O soldado Patrick Lopes é nascido em Portugal e registrado no Brasil. Segundo informações de parentes, a corporação da Polícia Militar do Estado do Rio nega-se a fazer o seu funeral e dar-lhe ato de serviço, deixando a família do PM em situação mais do que delicada, ao alegar que o policial não estava em serviço naquela ocasião. Contudo, as evidências da cena do crime apontam claramente para um cenário diferente: Patrick foi morto somente por ser um policial militar.
Há informações de que a família do PM tem contado com o auxílio de parentes e amigos, que tem se reunido para juntar dinheiro, afim de conseguir arcar com os altos custos funerários. Depoimentos e a própria cena do crime provam que Patrick estaria vivo se não tivesse sido identificado como policial e que isso tipifica crime qualificado, com alvo definido, e não aleatório, o que já seria suficiente para o Estado reconsiderar a decisão. A família tem reivindicado nas redes sociais que o Estado possa sepultar com dignidade quem lhe serviu com dedicação. “A questão é que a gente queria que ele fosse enterrado com honra, com dignidade, como todos os policiais merecem. Infelizmente, o Estado só está no momento preocupado com pensão, com dinheiro, e não com o que realmente importa”, desabou Monique Miranda, irmã do PM morto.

Ação em Duque de Caxias

Ação de policiais militares em Duque de Caxias deixou três mortos e dois feridos na noite da última quinta-feira. De acordo com a Polícia Militar, as equipes do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) iniciaram uma perseguição a criminosos armados na Linha Vermelha. Na versão da polícia, durante a fuga, o carro dos criminosos se acidentou e eles saíram atirando contra os policiais. Os feridos foram encaminhados para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna. Foram apreendidas três armas, sendo dois fuzis e uma pistola, e uma granada. De acordo com a PM, o grupo é proveniente da comunidade do Castelar, em Belford Roxo. Um dos feridos é suspeito de chefiar o tráfico de drogas na favela. A ocorrência foi registrada na Delegacia de Homicídios e na Central de Garantias Norte.

Agência Brasil

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