Fla sai confiante de audiência para anular pena na Conmebol

O Rubro-Negro quer a anulação da pena imposta pela confusão no Maracanã na final da Sul-Americana

Agora é aguardar. Acabou, no início da tarde desta quinta-feira, o julgamento do recurso do Flamengo na Conmebol. Na sede da entidade, em Luque, no Paraguai, o clube recorreu da punição de dois jogos sem torcida em casa e da multa de US$ 300 mil, referentes às brigas e confusões na final da Sul-Americana de 2017 no Maracanã.
O resultado, no entanto, não será conhecido nesta quinta-feira. O jurídico do Flamengo espera a decisão no Tribunal de Apelação até a próxima terça-feira, véspera da partida contra o River Plate – marcado para o Nilton Santos, às 21h45.
O Flamengo pediu arquivamento da punição – o que significaria a anulação da pena – ou, pelo menos, a redução da pena e até pena alternativa contra o prejuízo técnico e financeiro de jogar duas partidas sem torcida.
O Flamengo foi representado pelo advogado Pedro Fida, que também é um dos responsáveis pela defesa de Guerrero, no CAS. O departamento jurídico tem a esperança de, em caso de mudança na sentença, conseguir vender ingressos e ter torcedores para enfrentar o River Plate no Nilton Santos na próxima quarta.
“A audiência foi positiva. Eles nos deram a oportunidade de demonstrar todos os detalhes que antecederam a partida e comprovar a diligência do Flamengo para organizar o jogo e articular com todas as autoridades públicas envolvidas. Além disso, demonstramos a crise de segurança pública pela qual passa o Rio de Janeiro, que culminou com a intervenção federal. A Câmara se mostrou aberta e compreensiva. Estamos confiantes de que a decisão de primeira instância será reformada”, disse o advogado Pedro Fida, que representou o Flamengo em Luque, no Paraguai.
Além do advogado, o Flamengo levou ao Paraguai o diretor de Novos Negócios do Flamengo, Marcelo Frazão. O clube mostrou que, antes da partida contra o Independiente, alertou as autoridades governamentais de segurança sobre os riscos da partida.
O Flamengo também citou a recente intervenção federal no Rio de Janeiro para mostrar a falta de controle na segurança do Estado. A morte do boliviano Kevin Espada, na Libertadores de 2013, em Oruro, também foi recordada. Na ocasião, a primeira pena anunciada pela Conmebol era pela proibição de público em todos jogos corintianos na competição internacional naquele ano. A decisão, posteriormente, foi alterada.

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