Facção de São Paulo avança no Rio

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O traficante Antonio Bonfim Lopes, o Nem, está detido no presídio de Porto Velho, em Rondônia Foto: divulgação

Em meio à intervenção federal no Rio, um relatório da inteligência, que já chegou à central de dados do general Walter Souza Braga Netto, revela uma movimentação do tráfico preocupante. Detido no presídio de Porto Velho, em Rondônia, Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, trocou de facção e, há 20 dias, integra uma das mais violentas organizações criminosas do país, o Primeiro Comando da Capital (PCC) de São Paulo, que passa, agora, a ter, pela primeira vez, o controle de uma favela do Rio, a Rocinha. A comunidade é um dos principais entrepostos de venda de drogas na Zona Sul. Para especialistas, a nova configuração do crime organizado pode ter impacto na violência do estado. O porta-voz do Comando Militar do Leste (CML), coronel Carlos Frederico Cinelli, disse ontem que o Exército não comentaria a informação.

Nem, que era da facção Amigos dos Amigos (ADA), domina hoje metade da Rocinha. A outra parte está sob o controle de seu arqui-inimigo, Rogério Avelino da Silva, que foi para o Comando Vermelho (CV). Os investigadores obtiveram a informação de que Nem passa a integrar o TCP 1533, criado a partir da fusão do Terceiro Comando Puro (TCP) com o PCC. O objetivo do bandido seria se capitalizar para estender sua atuação para outros morros da cidade, a começar pelo Vidigal.

Os traficantes da facção integrada estariam planejando uma ofensiva na Rocinha para dominar todo o morro, o que pode agravar a situação na região. De acordo com a investigação, um carregamento de fuzis e munição já teria sido enviado para os “soldados” de Nem. Os confrontos na favela se intensificaram em setembro do ano passado e, até janeiro, 41 pessoas já tinham morrido.

 

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