Planejamento discute deslocamento de recursos para segurança

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse na manhã desta quinta-feira que o Ministério do Planejamento está fazendo os cálculos para saber de onde sairão os recursos necessários para aplicar na intervenção da segurança pública no Rio de Janeiro. Segundo o ministro, a ainda não há uma previsão de destinação específica de recursos para a intervenção em si.

No entanto, caso seja necessário o envio de tropas federais ao estado fluminense, será avaliado se o orçamento das Forças Armadas terá condições de arcar com os custos ou se será preciso a aplicação de recursos adicionais.

“Essa questão está sendo analisada com maior seriedade pelos técnicos do Orçamento, para saber de onde pode sair o deslocamento de recursos, tendo em visto que a segurança é uma prioridade do Brasil.

Um fator importante, na avaliação do ministro, é que o Rio de Janeiro está passando por um processo de recuperação financeira e organização das contas públicas. Em entrevista à rádio Eldorado, de São Paulo, ele ressaltou que Rio de Janeiro tomou um empréstimo de R$ 2,8 bilhões e agora está trabalhando os direitos futuros de petróleo para levantar mais dinheiro.

Antes da apresentação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do país, divulgado pelo IBGE nesta manhã, o ministro manteve a previsão de que o Brasil registrou crescimento de 1% em 2017. Para 2018, a previsão é de uma melhorar no PIB de 3%.

“Acho que os números são extremamente positivos, porque no ano anterior foi um PIB negativo de 3,6%. Para corrigir essa queda, significa uma recuperação muito forte no decorrer do ano. Então tivemos uma diferença de quase 4,6% de um ano para o outro.

Com relação à recuperação na criação de postos de trabalho, o ministro minimizou. Disse que o que ocorreu foi que, na medida em que um número de pessoas começa a ter esperança de conseguir emprego, aumentou a procura por uma ocupação e isso acabou refletindo nos índices estáveis.

“O que é positivo. Mas por isso a taxa de desemprego não cai, apesar de ter aumentado o número de postos de trabalho.

Durante a entrevista à rádio paulista, Meirelles ainda pediu para que as pessoas tenham fé e orem pela economia brasileira.

“Todos aqueles que estão exercendo sua atividade devem procurar colaborar com o Brasil num momento importante para o país. E, basicamente aqueles evangélicos, poderiam também orar pelo Brasil e pelo

 

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