João Paulo quer revanche contra o Fla

Capitão João Paulo deu coletiva às vésperas da revanche com o Flamengo
Divulgação / Botafogo

Os alvinegros não guardam boas recordações do Flamengo. No último clássico entre as equipes, o Botafogo não viu a cor da bola, perdeu o jogo por 3 a 1 em Volta Redonda (RJ) e a vaga na final da Taça Guanabara, além de ter o seu então treinador Felipe Conceição demitido. Neste sábado, 21 dias depois, o reencontro. Desta vez, no Nilton Santos, pela terceira rodada da Taça Rio, e muito mais confiante.
É o que garante o novo capitão alvinegro, João Paulo. Dono da braçadeira desde a chegada do técnico Alberto Valentim, o volante minimizou o tropeço do Flamengo na estreia da Libertadores, na última quarta-feira, e concentrou seu otimismo na evolução do Botafogo nas últimas duas partidas, quando teve 100% de aproveitamento ao vencer o Nova Iguaçu por 2 a 1 e a Cabofriense por 1 a 0.
“Viemos em uma crescente nos dois jogos. Claro que um clássico é um jogo muito mais nervoso e difícil pela qualidade do adversário. Mas estamos evoluindo desde a chegada do Alberto (Valentim), com mais posse de bola, finalizações… É um time diferente. E a confiança está bem maior”, destaca.
Da equipe titular do último clássico para a provável escalação para este sábado, às 17h (de Brasília), são seis mudanças de jogadores, metade de um time: saíram Jefferson, Arnaldo, Gilson, Matheus Fernandes, Luiz Fernando e Brenner; entraram Gatito, Marcinho, Moisés, Lindoso, Ezequiel e Kieza.
Confira outros tópicos da coletiva:
>>Tropeço do rival
Não vou entrar no resultado de uma equipe adversária. Não sabemos titulares, mas Flamengo tem grupo muito bom. E clássico sempre tem motivação, ninguém entra de uma maneira fraca. (…) Difícil prever alguma coisa. Todo mundo ontem acompanhou o jogo, foi duro parar eles. Não sabemos (time), tem que se preparar independentemente de quem vai estar entre os 11 da equipe deles e conseguir os três pontos.

>>Clássico no Niltão
O que a gente ganha é de conhecer o campo, estamos acostumados a jogar aqui, mas é um clássico. Fator casa em clássico não é um fator que influencia no resultado. Vai ser um jogo aberto, e clássico é sempre decidido no detalhe. Vamos ver se a gente consegue aproveitar o campo.

>>Valentim
Ele pede muita concentração. Fala que jogo começa no primeiro dia da semana, nos treinos. Principal é isso, levar isso para o jogo. Acredito que nesses dois jogos conseguimos fazer isso, ter posse de bola, postura na marcação… Principal é estar ligado.

>>Regularidade
Quando cheguei no início disse que poderia fazer as três funções no meio, fico feliz de estar mantendo a regularidade, jogando de titular. Devo isso às comissões que passaram e aos meus companheiros, não faço nada sozinho.

>>Imune a lesão?
É trabalho do nosso departamento médico, da comissão técnica, que nos elogia também. Para o atleta é muito ruim quando perde tempo com lesão. Ano passado acho que só tive uma lesão muscular. Espero continuar sem lesão o ano todo.

>>Mais defensivo?
Valentim dá liberdade para a gente chegar, pisar na área, mas são as circunstâncias do jogo. O Valencia por ter característica mais ofensiva apoia mais, e eu e Lindoso nos revezamos na cobertura. Muitas vezes eu tenho ficado um pouco mais para dar esse equilíbrio.

>>Braçadeira de capitão
(Conversa com Valentim) Foi tranquila, um dia antes da estreia. Como o Jefferson acabou sentindo a lesão e ficou fora, ele me comunicou que ia ser o capitão. Já tinha sido algumas vezes no Santa Cruz e está sendo muito bom. É uma função nova, me considero um dos líderes do grupo, mas não tenho nenhuma vaidade quanto a isso. São vários jogadores que falam, exercem essa função, ser capitão é mais uma formalidade de entrar em campo e ter um acesso maior ao árbitro. Sou um jogador que cobra muito mais dentro de campo do que fora. No dia a dia sou mais quieto, reservado.

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