O meia Wagner foi um dos jogadores afetados pela virose que atingiu atletas antes do jogo contra La U
Paulo Fernandes/Vasco.com.br

Depois da doída derrota por 1 a 0 para a Universidad de Chile, terça-feira, em São Januário, o Vasco tenta curar as feridas para seguir em frente, até porque são muitas “finais” daqui para frente. Para piorar, parte do elenco – pelo menos 12 jogadores – enfrenta um enterovírus que deixa os atletas debilitados. O técnico Zé Ricardo ainda não sabe com quem poderá contar contra o Botafogo, domingo, no Nilton Santos.
Existe, no entanto, o risco de precisar montar um quebra-cabeça e adotar como principal critério para a escalação o aspecto físico, apesar de o clube ter informado que prevê a recuperação rápida dos atletas.
O clássico, que decide uma vaga na semifinal da Taça Rio, é apenas uma das decisões no horizonte vascaíno, que, caso confirme a classificação, entrará em uma etapa de partidas eliminatórias no estadual. Depois da derrota para a La U, a margem de erro na Libertadores também diminuiu bastante, e será importante pontuar nos jogos fora de casa, contra Cruzeiro e Racing, na sequência.
– É um clássico, não importa como está um ou outro. É um jogo à parte, com rivalidade. Sabemos que será decisivo, temos a chance de garantir a classificação para a semifinal. O Carioca também é um objetivo nosso. Serão cinco finais (na Libertadores), vamos pensar desta maneira. Precisamos estar completamente concentrados nestas partidas. Podemos vencer tanto em casa como de visitantes – disse o volante Desábato.
Leandro Desábato deixou o jogo contra a La U com um desconforto muscular, mas afirmou na quarta que deve ficar à disposição para encarar o Botafogo. Martín Silva, Paulão, Paulinho, Pikachu, Wellington, Wagner, Ricardo, Thiago Galhardo, Rafael Galhardo, Bruno Cosendey, Paulo Vitor e Caio Monteiro foram afetados pelo enterovírus, em maior ou menor intensidade.
O Vasco volta a treinar na manhã desta quinta, e com as atenções divididas entre o campo e o departamento médico.

Elenco se recupera de virose
A virose que atacou o elenco do Vasco nesta semana atrapalhou, mas não foi determinante para a derrota da equipe para a Universidad de Chile, pela Libertadores, na ultima terça-feira. Essa foi a avaliação do meia Thiago Galhardo, um dos que mais sofreram com os sintomas. Segundo ele, o pior já passou, e o elenco está se recuperando.
– A virose pegou bastante gente com vômito, diarreia, dor de cabeça e febre. Mas não podemos colocar a culpa nisso. Realmente ficamos debilitados. Hoje (quinta-feira), a maior parte do elenco estava se sentindo bem, tanto que treinou – disse o meia.
Na atividade desta quinta-feira, apenas Paulinho e Desábato não estavam em campo quando a imprensa foi liberada. O atacante foi um dos mais afetados pela virose e ainda inspira cuidados, embora tenha melhorado. O volante se recupera de um desconforto muscular.
– Ele (Paulinho) já está melhor, é mais uma prevenção. Ele foi um dos que mais sofreu e acabou atuando no segundo tempo do jogo. Ele está se recuperando, somos jogadores magros, que precisam de recuperação e acho que amanhã ele vai estar 100%, treinando com o grupo e não vai ter problema nenhum. Hoje foi só a prevenção. Ele gosta e queria treinar. Amanhã com certeza vai ter o grupo todo à disposição do Zé – completou Galhardo.
O Vasco se prepara para o jogo de domingo, contra o Botafogo, pela última rodada da Taça Rio. O Cruz-Maltino é o líder do Grupo B, com 10 pontos, mas ainda não garantiu a classificação para as semifinais da competição.
*Globoesporte.com