Fim da prisão de segunda instância seria retrocesso de 50 anos, diz Cármen Lúcia

Na entrevista concedida à revista IstoÉ, a presidente do Supremo declara: “nunca o STF esteve tão tenso”
Carlos Humberto / STF

A revista IstoÉ, que começou a circular ontem, sexta-feira (16), publica reportagem de capa sobre a ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), com desabafos como o de que “para mim, as alegações de Lula e de qualquer outro preso que condenei são a mesma coisa”.
Cármen Lúcia, que já avisou que não se submete a pressões, admite, segundo a revista, que “nunca o STF esteve tão tenso”, em relação a um tema específico, e mais uma vez sepulta a rediscussão sobre a prisão do condenado em segnda instância: “O fim da prisão em segunda instância seria um retrocesso de 50 anos no combate à corrupção”.
Esta semana, a presidente do STF recebeu a defesa do ex-presidente Lula, capitaneada por um dos seus antecessores no cargo, o ministro aposentado Sepúlveda Pertence.

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