Visão Geral – 20/03

Bola Cheia

Nos próximos dias 27 e 28, das 8h às 16h, a Secretaria Estadual de Saúde promoverá a ‘Semana da Saúde’ na Praça Rui Barbosa, no centro de Nova Iguaçu. No evento, médicos especialistas estarão atendendo a população. Uma fonte garante que o secretário da pasta Luiz Antonio Teixeira, vai realizar um desejo antigo de realizar ações sociais na Cidade onde nasceu. #Parabéns!

 

Bola Murcha

Pegar carona na fama de um artista, um jogador de futebol famoso, uma celebridade qualquer, vemos sempre. Agora, pegar carona no assassinato de uma pessoa, a vereadora Marielle Franco, para espalhar ódio de esquerda ou direita, na tentativa de se obter dividendos eleitorais, ultrapassou às raias da sanidade mental e deixou muita gente com vergonha de ser brasileiro. #Nota-00000000.

 

61.619 Marielles

Ricardo Moraes / Reuters

Segundo artigo do cientista político, Márcio Coimbra, publicado ontem no portal ‘Diário do Poder’, a vereadora Marielle Franco foi uma das 153 vítimas de assassinato no Brasil naquele 14 de março de 2018. Anderson, seu motorista, também entrou para esta assustadora estatística. Naquela mesma noite, por exemplo, não muito longe de Marielle, faleceu durante um assalto o empresário Claudio Henrique da Costa Pinto. Foi assassinado na frente de seu filho de apenas cinco anos.
“Há tempos vivemos uma situação de calamidade pública com a violência no Brasil. Este não é um fenômeno recente. Nosso país concentra 10% do número de homicídios no planeta. Em números absolutos, lideramos o mundo neste quesito. As mortes violentas que acontecem no Brasil são três vezes as ocorridas na soma da Europa, metade anual de toda Ásia e África, um terço das Américas e cerca de 50 vezes do número de homicídios na Oceania. Percentualmente, entretanto, estamos atrás de El Salvador, Honduras e Venezuela, ocupando um nada honroso nono lugar”, analisa Coimbra, que ainda relembra: “Marielle foi vítima da mesma violência que tirou a vida do menino João Hélio, arrastado por sete quilômetros preso ao cinto de segurança em 2007 e daquela que tirou a vida do jornalista Tim Lopes. Assim como o desaparecimento de Patrícia Franco, Priscila Belfort e o assassinato da juíza Patrícia Acioli. A lista é interminável”.
“A violência que atingiu Marielle não escolhe cor, credo, condição social ou econômica ou orientação sexual. Os brasileiros são reféns da impunidade, vivem amedrontados e escondidos, aparvalhados com a escalada do crime e o crescimento da corrupção, que alimenta a violência. O brasileiro está sendo atingido em seu direito mais básico, o de exercer sua cidadania”, acrescenta Márcio.
O cientista político vai mais longe na estatística. “A vereadora não foi a primeira parlamentar municipal vítima desta violência. Aqui, infelizmente, a lista também é grande. Foram mais de 90 assassinatos nos últimos 30 anos. 36 deles desde 2016. Em Minas, foram dois vereadores em 2017. De 2007 a 2016, oito foram assassinados no Estado do Rio de Janeiro. Somente em Magé, nove foram mortos em 20 anos. No Piauí, oito prefeitos foram assassinados em dez anos. Lá existe inclusive uma associação das viúvas de prefeitos assassinados”.
Para ele, “a resposta do Estado precisa ser firme. Precisamos de menos impunidade, ações efetivas das forças policiais, investimento em inteligência, presídios mais seguros. Acima de tudo, é preciso devolver ao brasileiro o direito de exercer sua cidadania, seu direito de andar livremente, usufruir dos espaços públicos, mandar seus filhos para escola, viver sem medo. Se desejamos prevalecer como povo, vencer como nação, nos orgulharmos inteiramente de nosso país, é preciso fazer diferente, ou seja, aquilo que não foi feito ou experimentado”.
“Ações que fortaleçam a cidadania por intermédio das forças de segurança, como temos visto no Rio de Janeiro é um importante primeiro passo. Se a intervenção provocou reações do crime, é porque estamos no curso certo. Este é o longo caminho que pode evitar que nossas futuras gerações se tornem apenas mais uma triste estatística de um país derrotado pelo crime, assim como se tornaram Marielle, Anderson e Claudio”, finaliza Márcio Coimbra.

 

Lisboa apoiará
Luizinho

Fonte segura revelou à coluna o seguinte: na noite de quinta-feira (15/03), o prefeito de Nova Iguaçu, Rogério Lisboa, teria chegado à Secretaria Estadual de Saúde, acompanhado pelo diretor do Hospital da Posse, Joé Sestello, para se reunir com o secretário, Doutor Luizinho. Tema do encontro: “parceria pelo bem de Nova Iguaçu”. Quer dizer, Lisboa deixou amarrado apoio à pré-candidatura de Luizinho, a federal, em outubro próximo. O papo durou até a meia-noite, quando Rogério e Joé foram vistos deixando o prédio.

 

Alunos sem aula
em Mesquita

Alunos sem uniforme e material escolar. Escolas sem professores e alunos sendo dispensados mais cedo. Assim se encontra a educação na cidade de Mesquita, segundo denúncias dos próprios pais de alunos, ao repórter Maicon Salles, do jornal ‘Povo do Rio’. Confira no link abaixo.

 

Minha Casa Meu Medo

Moradores nos conjuntos habitacionais do ‘Programa Minha Casa Minha Vida’, patrocinado pelo Governo Federal, na região da Avenida Abílio Augusto Távora (antiga Estrada de Madureira), estão apavorados. Segundo alguns deles, a bandidagem está dando cartas em Marapicu e outros locais próximos. “Tenho ouvido tiros de montão por aqui. Preciso sair de madrugada para pegar ônibus rumo ao trabalho, mas, confesso, estou com medo”, disse uma senhora diarista na zona sul, que prefere não ser identificada.

 

Enem: espelhos de
redação e notas

Os estudantes que participaram da última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizada em novembro do ano passado, já podem conferir, pelo portal, a correção de sua redação. A correção é feita por dois professores, que conferem ao texto do candidato uma nota entre 0 e 1.000 pontos, observando cinco critérios, cada um valendo 200 pontos, que, somados, dão a nota total.

 

Enem: espelhos de
redação e notas (2)

Os critérios são: comprovar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa; demonstrar compreensão da proposta da redação, aplicando conceitos de áreas distintas no desenvolvimento do tema; selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos na defesa de um ponto de vista; demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à argumentação; e sugerir uma intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

 

Para finalizar…

“Presidente tem que pedir atestado ao Supremo para nomear? Há uma coisa que está na Constituição que se chama independência dos Poderes, isso tem que ser seguido. ‘Ah mas tenho uma vontade imensa de ser legislador’, atravessa a rua e vai para o Congresso! “Mas tem um detalhe nisso: primeiro você precisa ser eleito. Segundo, precisa convencer a maioria de seus colegas a votar um projeto de lei. Não é assim na canetada”. (Gilmar Mendes – Ministro do STF).

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