Mesquita apresenta projeto de criação de Polos Gastronômicos

Jorge Miranda e Waltinho Paixão no 1° Fórum de Fortalecimento do Setor de Alimentos de Mesquita
Davi de Castro/Jornal de Hoje

A cidade de Mesquita terá três polos gastronômicos espalhados pelo centro e o primeiro já está desenhado para ser construído no bairro de Vila Emil. O objetivo é buscar alternativas para ampliar e fortalecer o setor comercial da região e ainda abrir espaço para novos empregos.
O projeto, chamado de Food Lab – 1º Fórum de Fortalecimento do Setor de Alimentos de Mesquita, foi apresentado na manhça de ontem, no Centro Cultural Mister Watkins, à classe empresarial pelo prefeito de Mesquita, Jorge Miranda e seu vice, Waltinho Paixão, além de secretários.
De acordo com o projeto, o primeiro Polo Gastronômico de Mesquita será construído nas ruas Hercília e Ambrósio. As duas artérias serão preparadas para o comércio de fast foods, com hora de abertura e fechamento e todo aparato necessário para o bom andamento de todas as atividades. Para isso, o prefeito Jorge Miranda colocou todos os setores do governo à disposição do atendimento aos empresários e pessoas interessadas em participar do projeto.
Os dois futuros polos gastronômicos serão instalados na Praça do Cosmorama, no bairro de mesmo nome, e o terceiro na Praça Elizabeth Paixão, no centro, ao lado da estação ferroviária. Segundo o prefeito Jorge Miranda, a principal finalidade do projeto é construir – após ouvir sugestões da classe empresarial e de pessoas interessadas em abrir seu próprio negócio – um setor mais forte, capaz de atrair consumidores e empreendedores de toda a Baixada Fluminense para Mesquita, o que ajuda na geração de empregos e de renda.
Governo sem burocracia
Para isso, através do Food Lab (laboratório de alimentos, em inglês), o governo reuniu todas as empresas do ramo de alimentos da cidade, como restaurantes, bares, lanchonetes, sorveterias e ambulantes do segmento, para apresentar o projeto, através do 1º Fórum de Fortalecimento do Setor de Alimentos da Cidade e, assim, através de polos alimentícios, fortalecer o setor fast foods (comida rápida, em inglês).
Jorge Miranda chamou a atenção de quem tem comércio informal e de quem pretende abrir seu próprio negócio, ao dizer que, antes, para se abrir uma empresa na cidade, o custo com a burocracia girava em torno dos R$ 20 mil. “Agora, comigo não tem jeitinho, não”, garantiu o prefeito. Segundo ele, quem procurar um setor da prefeitura, “e sentir qualquer coisa parecida com achaque, pode me procurar no gabinete ou procurar o Waltinho (vice-prefeito)”, sentenciou.
Empresários aprovam projeto
Vários secretários do governo participaram do encontro para tirar dúvidas sobre o projeto. Alexandre Ferraz (Doca, de Administração e Fazenda), lembrou que para abrir uma empresa na cidade o custo será de, em média, R$ 780. Na opinião de Kleber Rodrigues (Cultura) e de Fabio Bahiense (Trabalho e Desenvolvimento), ao invés de Mesquita sair para alimentar em outras regiões, outras regiões virão se alimentar em Mesquita, que terá um grande crescimento econômico no setor. Luney Martins (Urbanismo e Meio Ambiente) ressaltou, no entanto, que é preciso seguir normas e regras para uma atividade legal. Vários empresários aprovaram a ideia do projeto. Um casal do ramo fast foods, por exemplo, Ronald Lessa, 43 anos, e a esposa Ragna disseram que o projeto “é maravilhoso e vai movimentar a economia da cidade e fazer com que o povo de Mesquita fique em Mesquita”, acredita.

por Davi de Castro – davi.castro@jornalhoje.inf.br

error: Conteúdo protegido !!