Assassino do diretor do Hospital da Posse é executado na Cerâmica

Anderson Amaral foi baleado quando passava de carro pela Rua Ferreira Pinto, na Cerâmica

A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investiga a morte de Anderson Amaral, 37 anos, executado na tarde da última quinta-feira (5), no bairro Cerâmica, em Nova Iguaçu. Anderson Amaral ganhou as manchetes em agosto de 2016, quando foi preso pelo assassinato do diretor-administrativo do Hospital Geral de Nova Iguaçu (Posse), Fernando de Oliveira Magalhães, ocorrido em março daquele ano. Na ocasião, Fernando foi morto quando saia de um centro espírita que frequentava, no bairro Caonze. Ele foi abordado por bandidos armados e levou pelo menos 11 tiros.

Fernando de Oliveira Magalhães foi executado com pelo menos 11 tiros em março de 2016

Amaral, como era conhecido, estava em um Ford Edge branco quando foi alvo de vários tiros ao passar pela Rua Ferreira Pinto. Moradores da região acreditam que o assassino deva ter utilizado um silenciador na arma de fogo, pois nenhum disparo foi ouvido no momento do crime.
Por ironia do destino, Amaral chegou a ser socorrido com vida e levado justamente para o Hospital da Posse, onde sua vítima, Fernando de Oliveira Magalhães, trabalhou por anos. No entanto, o assassino do diretor-administrativo não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade.
Anderson Amaral era ex-policial militar e fora expulso da corporação anos atrás. Ele era investigado por fazer parte de um grupo de milicianos que agiam nos bairros Corumbá e Cerâmica, ambos em Nova Iguaçu. Na época da prisão de Amaral, vários armamentos, como fuzil e até granadas, além de R$ 80 mil em espécie, foram encontrados enterrados no quintal de sua casa, no bairro Esplanada.
O corpo de Anderson Amaral foi sepultado na tarde de sexta-feira (06) no Cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita.

error: Conteúdo protegido !!