Últimas Notícias – 10/04

Colaborador de vereador do Rio é encontrado morto

Policiais militares encontraram o corpo de Carlos Alexandre Pereira, de 37 anos, na noite de domingo (8), em uma rua no bairro da Taquara, em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro. A Delegacia de Homicídios da capital investiga o homicídio.
Carlos Alexandre era colaborador voluntário do vereador Marcello Siciliano (PHS). O gabinete do parlamentar divulgou uma nota de pesar:
“Foi com grande pesar que recebi a notícia de falecimento do nosso colaborador Carlos Alexandre Pereira. Durante o tempo em que esteve conosco, fez tudo pela sua localidade e estava sempre disponível para ajudar no que fosse necessário. Me solidarizo com a dor dos familiares e amigos. Podem contar comigo para ajudar no que for preciso.”
Caso Marielle
O vereador Marcello Siciliano foi ouvido na última sexta-feira (6) na Delegacia de Homicídios, no inquérito que apura as mortes da vereadora Marielle Franco (Psol), e do motorista do veículo em que ela estava, Anderson Pedro Gomes. O  crime ocorreu no dia 14 de março, no bairro do Estácio, região central da cidade, quando a parlamentar ia para casa, no bairro da Tijuca, zona norte. Marielle saída de um encontro de mulheres negras, na Rua dos Inválidos, no centro.
O vereador Marcello Siciliano é citado em relatório da Polícia Civil sobre a influência da milícia em Jacarepaguá, nas eleições de 2014.
O depoimento do parlamentar à polícia durou quase três horas. Desde o início das investigações, pelo menos seis vereadores da Câmara Municipal do Rio foram ouvidos no inquérito que apura a morte da vereadora. A Polícia Civil informou que não comenta o teor dos depoimentos e que as investigações estão sob sigilo.

Milicianos presos em Maricá

Em ação conjunta, policiais da Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo e do Grupo de Atuação Especial de Comabte ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio prenderam ontem (9) João Paulo Firmino, Jefferson Moraes Ramos e Flávio Ferreira Martins acusados de participarem de uma milícia que age em Maricá, região metropolitana do Rio. A ação teve a finalidade de cumprir mandado de prisão temporária contra João Paulo Firmino, suspeito de ser o executor de cinco jovens, no dia 25 de março, no Condomínio Carlos Marighella, em Itaipuaçu.
De acordo com as investigações, os jovens Matheus Barauna dos Santos; Patrick da Silva Diniz; Mateus Bitencourt da Silva; Sávio de Oliveira Vitipó e Marcus Jonathan Silva de Souza, com idade entre 14 e 20 anos, foram abordadas no interior do condomínio onde residiam, junto a uma churrasqueira, onde conversavam, quando o executor determinou que todos deitassem no chão e efetuou diversos disparos de arma de fogo contra regiões letais, como cabeça e tórax.
A descrição detalhada de João Paulo Firmino foi feita por uma testemunha que relatou que, ao ouvir os tiros, na madrugada do dia 25, foi até a janela e viu o executor. Ela disse ainda que o assassino, antes de entrar no veículo que conduzia, gritou: “Entra todo mundo, pois aqui é a milícia. Vou acabar com a bagunça no condomínio”.
A delegada Bárbara Lomba, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí disse que a polícia chegou aos nomes de integrantes de uma quadrilha de milicianos, contra os quais já havia mandados de prisão por homicídio por outros crimes na região. As investigações apontaram que todas as vítimas foram assassinadas com a mesma arma e que “não há comprovação de envolvimento dos rapazes mortos com o crime”. A polícia continuará investigando o caso.
O chefe operacional da Polícia Civil, delegado Gilberto Ribeiro disse que “a milícia é prioridade da polícia, como também o tráfico de drogas. A forma de atuação de um e de outro grupo é bastante semelhante. Queremos deixar muito claro que para a Polícia Civil hoje a prioridade é dar fim ou pelo menos combater de forma enérgica todo tido de crime organizado”.

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