Deputados e senadores querem ‘Lula’ e ‘Moro’ nos nomes

Deputado Sóstenes Moro Cavalcante (RJ) e o senador Lindbergh Lula Farias (RJ) foram os primeiros a pedir a inclusão dos sobrenomes
Agências Câmara e Senado

A senadora e presidente do PT Gleisi Lula Hoffmann também comprou a ideia
Agência Senado

Deputados que apoiam as investigações da Lava Jato começaram a rebater a atitude dos deputados e senadores do PT que pediram para incluir “Lula” em seus nomes parlamentares. Na quarta (11), o Portal Diário do Poder revelou em primeira mão que deputados do DEM encaminharam pedidos ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para incluir “Moro” em seus nomes parlamentares.
Um dos primeiros foi o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), que solicitou alteração da denominação para Sóstenes Moro Cavalcante. O ato é uma resposta ao que os petistas chamam de protesto contra a prisão de Lula. A assessoria de imprensa de Rodrigo Maia disse que ainda não existe uma resposta para os pedidos.
>> Senado idem – A orientação do PT foi adotada por alguns senadores, incluindo a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann (PR), e Lindbergh Farias (RJ). A estratégia tem o claro objetivo de se ligar ao ex-presidente preso para tentar ganhar alguns votos a mais já que ambos terão muita dificuldade na tentativa de reeleição este ano devido às investigações envolvendo atitudes nada republicanas. Assim como Maia, Eunício Oliveira (DEM-CE) também não respondeu sobre se aceitará ou não os pedidos de inclusão de “Lula”. (Diário do Poder).

Jaques Wagner não descarta
candidato de fora do PT

“PT estará preparado para “escolher alguém dentro ou fora do partido”, diz o ex-ministro nos governos petistas
Divulgação / PT

O ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, defendeu, na quarta-feira (11), durante vigília promovida por movimentos sociais em Curitiba, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o único candidato do PT atualmente para a eleição presidencial. Wagner argumenta que não é a “hora para ficar construindo plano A, B e C”, já que “qualquer discussão significa em concordar com a interdição da candidatura de Lula”.
Apesar desse discurso, o petista reconhece que a condenação em 2ª instância e atual prisão do ex-presidente pode inviabilizar a candidatura de Lula. Caso isso se concretize, Wagner diz que o PT estará preparado para “escolher alguém dentro ou fora do partido”.
Amigo do ex-presidente, o nome do ex-governador já chegou a ser cogitado como um possível substituto a Lula. Contudo, essa possibilidade foi afetada após ele ser alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) em fevereiro deste ano por suspeita de ter recebido R$ 82 milhões em propina. Wagner contesta as acusações.
>> Ameaça – Durante a vigília, o ex-governador comparou a prisão de Lula a Ditadura. De acordo com ele, há uma “ameaça a democracia” como ocorreu no período do Regime Militar. Contudo, o petista considera o movimento atual “mais complexo” e fala em hipocrisia e cinismo, já que ele argumenta que as ações são feitas por meio do judiciário, que, segundo ele, tem agido de foram política.
Ele ainda igualou o impeachment de Dilma Rousseff a prisão de Lula ao chamar as duas ações de golpe e pediu uma união dos movimentos sociais na luta contra essas “ameaças a democracia”.

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