Waguinho elogia operação da PF que investiga fraudes em B. Roxo

“A população tem que tomar ciência do que foi feito de errado em outras gestões. Do delegado aos agentes, todos estão de parabéns”, disse o prefeito
Rafael Barreto / PMBR

A operação da Polícia Federal, ocorrida quinta-feira (12) no Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Belford Roxo (Previde), que investiga a possibilidade de fraudes na aplicação em fundos de investimentos em empresas de fachadas, no período de 2011 a 2016, em vários municípios do país, foi elogiada pelo prefeito Wagner Carneiro, o Waguinho. “Belford Roxo está à disposição da Polícia Federal no que for necessário para enriquecer as investigações. A população tem que tomar ciência do que foi feito de errado em outras gestões. Do delegado aos agentes, todos estão de parabéns e têm o meu total apoio”, disse Waguinho.
O diretor-presidente do Previde, Pedro Paulo da Silveira e toda equipe do instituto acompanharam a ação da PF. “Todos os processos exigidos foram retirados do arquivo e entregue aos agentes federais. Segundo informações, foram quase R$ 40 milhões aplicados em fundos podres, em papel fantasma. Foram práticas realizadas por outras administrações. Estamos tranquilos e à disposição para colaborar no que for preciso”, destacou Pedro Paulo.
A operação intitulada com ‘Encilhamento’ é a segunda fase da Operação Papel Fantasma. Agentes da Polícia Federal e auditores-fiscais da Receita Federal cumprem 60 mandados de busca e apreensão e também 20 mandados de prisão temporária expedida pela 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo em vários municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso.
A PF investiga fraudes na aplicação de recursos de institutos de previdência municipais em fundos de investimentos com debêntures sem latro (título de dívida sem garantia) emitidos por empresas de fachada, onde o dinheiro dos servidores públicos era aplicado. De acordo com o “esquema” o trabalhador acabava perdendo o seu vencimento da aposentadoria, já que as tais empresas decretavam falência. A fraude, segundo a PF, pode ultrapassar R$ 1,3 bilhão. Durante a operação 12 pessoas foram presas, entre elas: Meire Poza, contadora do doleiro Alberto Youssef e Gilmar Machado, ex-prefeito de Uberlândia.

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