Monitor do PIB aponta retração em fevereiro, diz FGV

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

O Monitor do Produto Interno Bruto (PIB) da Fundação Getúlio Vargas aponta retração do PIB de 0,3% em fevereiro, na comparação com janeiro deste ano. O indicador mensal faz uma estimativa da variação da economia brasileira e mostra que, apesar da queda, o trimestre dezembro/janeiro/fevereiro soma um crescimento de 0,6% em relação a setembro/outubro/novembro de 2017.

O coordenador da pesquisa , Claudio Considera avalia que a economia continua apresentando taxas superiores a 2017. A estimativa da FGV é que o PIB do trimestre encerrado em fevereiro cresceu 1,7% em relação aos mesmos três meses de 2017 e 2016.

Na comparação com os mesmos meses de 2017 e 2016, o trimestre encerrado em fevereiro apresentou destaque para as atividades de transformação, que cresceram 5,4%, e de comércio, com alta de 4,7%

“Mesmo na série dessazonalizada, a economia apresenta crescimento, quando a comparação é trimestral. Na série mensal dessazonalizada, a economia apresenta retração de 0,3%, na comparação de fevereiro com janeiro, apesar disso, as taxas de crescimento de fevereiro são menores do que as divulgadas em janeiro, o que pode significar perda de fôlego da recuperação cíclica”, afirma o economista.

Na comparação com os mesmos meses de 2017 e 2016, o trimestre encerrado em fevereiro apresentou destaque para as atividades de transformação, que cresceram 5,4%, e de comércio, com alta de 4,7%. Com exceção da transformação, todas as atividades da indústria tiveram queda.

A agropecuária teve queda nessa mesma base de comparação, com recuo de 1,7% após 13 meses consecutivos de crescimento.

Os investimentos (formação bruta de capital fixo) tiveram uma alta de 4,4% no trimestre, puxados por uma alta de 17,2% nas máquinas e equipamentos. Por outro lado, a construção teve retração de 1,8%.

Pela ótica do consumo, houve crescimento de 2,5% do consumo das famílias na mesma base de comparação. Segundo a FGV, todos os componentes dessa parte do índice apresentaram variação positiva, mas houve desaceleração da média trimestral. Na contramão dessa tendência, destacou-se o consumo de produtos duráveis, que cresceu 12,6% no trimestre encerrado em fevereiro, uma taxa que representa aceleração em relação aos 8,9% registrados no período novembro/dezembro/janeiro.

No que diz respeito ao comércio exterior, a pesquisa indica um crescimento de 2,8% nas importações no período trimestral que termina em fevereiro, na comparação com os mesmos meses do ano anterior.

 

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

Nunca perca nenhuma notícia importante. Assine nosso boletim informativo.

Publicidades

error: Conteúdo protegido!