Draco faze operação no Camelódromo da Uruguaiana para cumprir mandados de prisão

O Camelódromo da Uruguaiana Foto:reprodução

Policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais (Draco/IE) fazem, na manhã desta terça-feira, uma operação no Camelódromo da Uruguaiana, no Centro do Rio, para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra integrantes da administração do centro comercial. A ação conta com o apoio de agentes da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Secretaria de Segurança.

O grupo, de acordo com a polícia, estaria cometendo uma série de irregularidades na administração do camelódromo: o presidente, o vice-presidente, o chefe da segurança e outros dois integrantes são suspeitos de associação criminosa, falsidade ideológica, extorsão a um proprietário de boxes, venda de boxes por permissionários e a prática de outras atividades ilegais, como a venda e locação de espaços públicos.

A investigação começou após o proprietário de alguns boxes ir à Draco e contar que passou a sofrer extorsões por parte do grupo, que exigia o pagamento de R$ 5 mil por box para que eles permanecessem abertos. Os criminosos, para pressionar o comerciante, lacraram as unidades e exigiram o pagamento para que fosse autorizada a reabertura.

Ainda segundo a polícia, a venda irregular de boxes por cerca de R$ 30 mil era feita com conhecimento e anuência da administração do camelódromo. Essas vendas são irregulares, pois os usuários dos boxes do centro comercial são na verdade permissionários, ou seja, possuem uma permissão de uso concedida pela prefeitura.

Foi constatada a cobrança compulsória de taxas aos permissionários dos boxes, referentes à segurança, à limpeza do local e ao consumo de energia elétrica. As investigações continuam com o objetivo de identificar outros integrantes da associação criminosa e as vítimas. Os agentes verificam ainda denúncias da existência de uma milícia instalada no local.

 

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