Polícia fez mais de 200 escoltas de caminhões de combustível no Rio

A Central de Escoltas da Secretaria Estadual de Segurança já fez 204 escoltas de caminhões de combustível no estado do Rio de Janeiro, desde o dia 21 de maio. Os comboios foram usados para garantir o abastecimento de empresas de ônibus, aeroportos, órgãos de saúde e de segurança pública, entre outros.
A greve dos caminhoneiros, iniciada há uma semana, comprometeu o abastecimento de combustível em todo o estado do Rio de Janeiro. Segundo a Secretaria de Segurança, a Central de Escoltas conta com a participação das polícias Militar e Rodoviária Federal, da Força Nacional de Segurança e de militares das Forças Armadas.
Ontem, as Forças Armadas também ocuparam a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) para garantir que caminhões de combustível comecem a abastecer também os postos de gasolina da região metropolitana.

Serviços essenciais já estão sendo restabelecidos no Rio

O secretário de estado de Segurança do Rio, general Richard Nunes, disse ontem (28) que serviços essenciais à população do Rio começam a ser restabelecidos. O general monitora do Centro Integrando de Comando e Controle (CICC), onde está instalado o Gabinete de Gestão de Crise, o movimento de paralisação dos caminhoneiros no Rio.
De acordo com o secretário, já foram abastecidos com combustível o Aeroporto Santos Dumont, o Aeroporto Bartolomeu Lisandro, em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, as frotas das forças de segurança, como polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, além dos caminhões da Companhia de Limpeza Urbana do Rio (Comlurb), responsável pela coleta de lixo no município do Rio de Janeiro, e dos veículos da Companhia de Águas e Esgotos do Estado (Cedae), estratégica pelo fornecimento de água para a maioria da população fluminense.
Os postos de gasolina também começaram a receber combustíveis.
O Gabinete de Crise é formado pelas Forças Armadas, Força Nacional de Segurança, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar. A Central de Escoltas também acompanhou a saída dos caminhões-tanque da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) para abastecer as prefeituras de Niterói, Duque de Caxias, na região metropolitana e de Angra dos Reis, no sul fluminense.

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