A fé além dos limites da medicina

André aponta o tamanho e a posição do tumor em sua cabeça

Desenganado pela medicina no ano de 2014 e condenado à morte por causa de uma enfermidade, André Luiz Lopes da Silva, 40 anos, tem um tumor no cérebro, entre o olho e o ouvido esquerdo, do tamanho de uma laranja. “Em consequência disso, eu tinha crise de epilepsia e, quando desmaiava, ficava de dois a três dias desacordado. Os médicos diziam que a cirurgia era muito arriscada, pois de cada 100 pacientes que passava por essa intervenção, os 10 que sobreviviam ficavam com sequelas. Então eu usava morfina (para suportar a dor) e não me submeti à cirurgia tradicional”, relata André.
Desenganado pela medicina
Desde o ano em que foi desenganado pelos médicos (2014), já se passaram mais de quatro anos e André Luiz está vivo, sem dores e sem epilepsia, levando uma vida normal. A equipe do JH conversou com ele, em busca de explicação para toda a vitalidade que ele apresenta, sem que tenha feito a tradicional cirurgia. Ele, que tem a fé como principal medicamento, contou tudo o que fez (e ainda faz) para vencer o tumor maligno.

A vida de André Luiz mudou desde o dia em que ele compareceu à Casa e Amor São João Batista, situada à rua Aladir de Melo, nº 400, no bairro de Engenho Pequeno, em Nova Iguaçu. Neste local, para a surpresa de muitos incrédulos, ele se submeteu a uma cirurgia espiritual pelas mãos de Átila de Freitas Junior, 35 anos, ou melhor, do dr. Emanuel da Conceição, um médico cirurgião espiritual. “Isso aconteceu cinco meses depois de ter recebido o diagnóstico médico. A partir daí, tudo se estabilizou. A gente não sente nada (no momento da cirurgia), pois a gente se transporta e não vê nada”, diz André, confirmando o fim dos sintomas causados pelo tumor.

Outros relatos
Os relatos de sucesso vão muito além do caso de André Luiz e se estende a muita gente que vem de várias regiões do Brasil, como São Paulo e Rio de Janeiro, além de países como Chile e Venezuela. São pessoas de todas as classes sociais, em busca de socorro, colocando a fé acima dos limites da medicina. O caso de dona Luciana da Glória Ballester Gil, 52 anos, que sofria com câncer de mama, é mais um entre centenas de exemplos.
No dia 14 de agosto de 2017, ela recebeu um diagnóstico médico de mamografia digital. O exame nº 178146 apontava um nódulo na mama direita, medindo 8mm. Ao ser submetida a uma cirurgia pelas mãos de Átila (ou Dr.Emanuel) , o quadro mudou, conforme mostra o exame nº 208846, feito depois de 8 meses e 11 dias do primeiro diagnóstico. “O exame atual apresenta modificações em relação ao anterior…”, e “… mama direita estável”, diz o documento. E quando se pergunta se ele tem o poder da cura, Átila responde: “Eu não curo ninguém. Quem cura é Deus. Sou apenas intermediário”, diz.
A equipe do JH acompanhou uma das sessões na Casa e Amor São João Batista, no dia 21 de maio. A abertura dos trabalhos começou com Pai Nosso e Ave Maria, passando pelos Salmos de Davi e o cântico da Oração de São Francisco, fechando o momento de abertura com palestra, pela voz de Átila (ou Dr. Bezerra), profetizando a cura “em nome de Deus”, antecedendo ao início das intervenções cirúrgicas espirituais. No decorrer das intervenções, ouve-se ao fundo, bem baixinho, músicas de Roberto Carlos, na voz de Fafá de Belém, dentre elas “Nossa Senhora”.
Cirurgias em menos de 1 minuto
Acompanhado de um auxiliar, que mantem-se aposto com uma bandeja de instrumentos cirúrgicos, Atila (que neste instante já seria o dr. Emanuel ou dr. Alonso, médicos responsáveis por cirurgias), com a fisionomia diferenciada pela concentração, ergue a mão e recebe dois instrumentos da bandeja. Coloca um deles no local enfermo da pessoa (paciente), e sobre este, dá três ou quatro toques com o outro instrumento. Em seguida, chama uma enfermeira que ordena o acompanhamento do momento pós-cirúrgico. Ele intercedeu sobre o joelho de senhora, o estômago de outra, o joelho de um homem e a coluna vertebral de outra mulher, a qual estava deitada sobre uma espécie de maca e, por fim, executa outra cirurgia nos olhos de uma idosa. Cada uma das intervenções durou cerca de 50 segundos. Do lado de fora do cercado, mais de 80 pessoas que, geralmente, frequentam a Casa, assistiam a tudo silenciosamente.
Quem é Átila
Átila é um ex-motorista de ônibus que também trabalhou como taxista em Nova Iguaçu. Mas, ao descobrir a mediunidade, deixou tudo de lado para seguir os caminhos espirituais. “A minha primeira manifestação aconteceu em 2005, no dia fui buscar a minha mãe em um centro espírita. Foi a primeira incorporação do dr. Emanuel. Fiquei fora de mim. Nesse período fiz umas 20 intervenções cirúrgicas espirituais. Passadas umas três horas, voltei ao estado normal e fiquei triste ao saber o que aconteceu. Me recolhi em casa. Achei que estava ficando doido. Mais tarde, busquei entender o que havia acontecido, assumi a minha condição e fui buscar experiência com João de Deus, um homem conhecido no mundo inteiro pelos seus trabalhos espirituais. Fui para Abadiânia (uma cidade a 85 km de Goiânia, com quase 20 mil habitantes), onde ele vive. Fiquei 20 dias com ele, trabalhando e recebendo orientações”, relata. Ao retornar, se estabeleceu no local onde se encontra até hoje.
Na mediunidade, Atila trabalha com os médicos Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcante (que faz palestras), além de Emanuel Conceição e Ismael Alonso (médicos responsáveis por cirurgias). Apesar de, por meio desse seu poder, realizar cirurgias chamadas de espirituais, Átila não desaconselha a prática de procedimentos médicos ou uso de medicamentos orientados pela medicina tradicional. “O tratamento espiritual jamais substitui o tratamento convencional”, garante.

error: Conteúdo protegido !!