Polícia Civil faz operação contra venda de cigarros contrabandeados no Rio

A Polícia Civil do Rio deflagrou, na manhã desta quinta-feira, a Operação Lawless (em português, Sem Lei) que mira suspeitos de contrabandear cigarros do Paraguai e impor a venda deles em áreas controladas pela milícia na Zona Oeste da capital e na Baixada Fluminense. O lucro mensal com o crime, segundo os investigadores, chegaria a R$ 1,5 milhão. Até as 7h20, nove pessoas haviam sido presas, entre elas um PM da UPP Fazendinha.

São cerca de 200 agentes nas ruas. As equipes visam a cumprir 22 mandados de prisão contra o bando de Wellington da Silva Braga, o Ecko, apontado como chefe da Liga da Justiça, a maior milícia do Rio. A ação conta com o apoio das corregedorias da Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap) e da Polícia Militar.

A investigação sobre os cigarros “piratas” começou há dez meses e levou ao modo de ação dos suspeitos: eles obrigam comerciantes das regiões dominadas pela milícia a vender o produto contrabandeado, da marca Gift. Essa prática tornou-se a mais rentável do bando de Ecko.

Um ex-PM seria o maior distribuidor de cigarros da Zona Oeste capital, trazendo o fumo via Paraná. Ele teria conseguido exclusividade na venda de cigarros para o bando de Ecko.

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