Tiroteio no centro de Nova Iguaçu deixa um morto

Roberto de Almeida trabalhava há décadas próximo ao estacionamento (Foto: Davi Boechat/Jornal de Hoje)

Uma tentativa de assalto a uma joalheria no centro de Nova Iguaçu, na tarde de ontem, deixou um morto e um ferido e cansou uma grande correria. A confusão aconteceu quando quatro homens chegaram em duas motocicletas, por volta das 15:30h, para assaltar a loja Rei da Prata, nº 569, situada na esquina da avenida Amaral Peixoto com rua Dom Walmor.

Na chegada, ao anunciar o assalto, um policial reformado reagiu, iniciando uma intensa troca de tiros. Surpreendidos com a reação do policial, os ladrões começaram a atirar para todos os lados, enquanto fugiam, sendo dois de moto e dois á pe. Na chuva de tiros, numa gente se jogou ao chão, mas a dona Eulina não teve a mesma sorte e foi atingida com um tipo na perna, sendo socorrida no Hospital da Posse.

Roberto de Almeida, de 66 anos, que trabalhava à distância do local onde aconteceu a tentativa de assalto, em uma mesa onde auferia a pressão arterial de transeuntes, foi atingido com um tiro no peito e morreu no local, antes de ser socorrido. O pânico continuou, se estendeu por todo o centro, enquanto os bandidos fugiam atirando, pela rua barros Junior, sem levar nada.

Eulina Conceição Silva dos Santos, de 64 anos, foi atingida por um tiro na perna (Foto: Reprodução/WhatsApp)

Os momentos de pânico na joalheria foram relatados por uma das funcionárias ao Jornal de Hoje. “Estávamos atendendo clientes e não percebemos que eles estavam armados até que gritaram. Depois do primeiro tiro, todo mundo se jogou no chão”, relatou uma das vendedoras, que não quis se identificar.

Em nota, o Hospital da Posse, informou o estado de saúde de Eulina. “Eulina Conceição Silva dos Santos, de 64 anos, vítima de perfuração causada por arma de fogo na perna direita, vinda do centro de Nova Iguaçu, está sendo atendida pelas equipes de emergência. O seu estado de saúde é considerado estável”, disse a nota.

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) assumiu as investigações do caso. Agentes da especializada fizeram buscas na região, por imagens de câmeras de segurança, na busca de ajuda para  identificação dos suspeitos.

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