Polícia combate contrabando de cigarros por milícia no Rio

Um dos presos (não identificado),quando chegava à Cidade da Policia

Policiais civis cumpriram ontem mandados de prisão e de busca e apreensão contra suspeitos de integrar uma milícia que atua na zona oeste do Rio de Janeiro. O objetivo da “Operação Lawless” é prender 22 suspeitos de contrabandear e impor a venda de cigarros piratas vindos do Paraguai nas áreas dominadas por milicianos na região e também na Baixada Fluminense.
Pelo menos 12 pessoas já foram presas, entre elas um policial militar da UPP Fazendinha e três agentes penitenciários, um deles apontado como braço-direito Wellington da Silva Braga, o Ecko, chefe da “Liga da Justiça”, a maior milícia do estado. O grupo é apontado como responsável por movimentar a maior rede

Responsável pelo carregamento de cigarros do Paraguai para o Rio, o ex-PM Ronaldo Santana da Silva, preso em maio.

de comércio de cigarros contrabandeados do Paraguai para o Rio de Janeiro.
De acordo com as investigações, que começaram há oito meses, os criminosos, que agem nas regiões de Campo Grande e Santa Cruz, também são suspeitos de lavagem de dinheiro. Segundo os policiais civis, somente um dos alvos chegou a lucrar mais de R$ 1,5 milhão com o comércio ilegal de cigarros. Os criminosos vão responder pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e receptação. Empresas também são alvos de busca e apreensão por estarem associadas à lavagem de dinheiro.

error: Conteúdo protegido !!