Alunos sofrem com ratos, barata e buracos no teto da escola

Prefeito Rogério Lisboa promete alugar novo espaço para os alunos enquanto faz obras na escola

As crianças que estudam em uma escola municipal de Nova Iguaçu, estão com medo de ir à aula por causa das péssimas condições da unidade de ensino. Segundo os pais, o teto da Escola Municipal Professora Marly Tupacinunga de Mattos, situada na avenida B, Parque São Vicente, na região do KM-32, está desabando. Imagens gravadas pelos pais dos alunos no interior da unidade mostram que há muitos problemas estruturais no prédio.
Cerca de 320 alunos estudam na unidade, que sofre com problemas de infiltração nas paredes, no teto do banheiro e nas salas. Há problemas até na secretaria e no refeitório da escola. O forro do teto tem buracos, há vidros quebrados, cadeiras se entulham no canto da sala. Devido ao excesso de problemas, há, inclusive, uma sala interditada.
Os pais dos menores reclamam que há ratos e baratas na escola. Quando chove, os responsáveis pelas crianças também se preocupam com a fiação exposta nas lâmpadas e interruptores. “É meio desanimador, não têm onde brincar, não têm onde fazer um esporte, tem o problema da chuva, pois quando chove não têm onde ficar. Ela reclama bastante porque gosta dos professores, dos alunos”, afirma Liliane Figueiredo, mãe de uma aluna de 7 anos, ressaltando que quando chove também entra água pelo telhado dentro das salas.
A Prefeitura de Nova Iguaçu disse que está fazendo um processo de licitação para construir uma nova escola e que enquanto as obras estiverem sendo feitas, os alunos vão para um espaço alugado. Sobre o problema com os ratos, a prefeitura informou que quatro agentes da Vigilância Ambiental vão ao local verificar o problema. O quadro é grave, de tal forma que chamou a atenção da imprensa, inclusive da TV Globo, na manhã de ontem.
A situação da educação publica em Nova Iguaçu, se não era boa, ficou ainda pior no Governo do Prefeito Rogério Lisboa. “Neste período, nenhum estabelecimento foi construído, o estado de conservação das unidades existentes está cada vez pior e o governo chega ao seu final sem nenhum sinal de melhora”, observa Zulmira Carbine, 61 anos, mãe de um aluno da rede pública de ensino.

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