Hepatites B e C matam 1,34 milhões de pessoas no mundo

As infecções por meio das hepatites B e C chegam a ser responsáveis por 1,34 milhões de mortes ao ano em todo mundo, conforme publicação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ainda de acordo com a instituição, as infecções crônicas pelas mesmas hepatites citadas acima são responsáveis por 2/3 de todos os casos de câncer de fígado. O Dia Mundial de combate as Hepatites Virais é 28 de julho.

No Brasil, de acordo com o Boletim Epidemiológico das Hepatites Virais de 2017, publicado pelo Ministério da Saúde, os óbitos por hepatite C representam atualmente a maior causa de morte entre as hepatites virais. O número de óbitos entre 2000 e 2015 foi de 46.316. Evidenciam, também, que o número de óbitos devidos a essa etiologia vem aumentando ao longo dos anos, em todas as regiões. A região Sudeste é a que mais concentra proporção dos vírus B e C, comparadas com as outras regiões, com 35,4% e 62,2%, respectivamente.
A Hepatite é uma inflamação do fígado. A contaminação pode estar relacionada ao consumo excessivo de drogas, álcool, medicamento e pelo próprio vírus, denominados de A, B e C, causadores da Hepatite A, Hepatite B e Hepatite C, respectivamente.
A doença tem diferentes formas de apresentação. A hepatite pode ser tanto aguda, quanto crônica, com mais ou menos sintomas presentes. A hepatite A aparece de forma aguda. Já a B pode apresentar um quadro agudo e depois tornar-se crônica. E a Hepatite C geralmente pode causar apenas a hepatite crônica.
Os sintomas mais associados são cansaço, perda do apetite, náuseas, dor e desconforto abdominal, urina escura e fezes claras e também icterícia (olhos e peles amarelados).
Dependendo do vírus que causa a doença, a Hepatite Viral pode evoluir com cura espontânea ou se tornar crônica. Quando se torna crônica, pode causar outras doenças como cirrose e câncer de fígado.
O diagnóstico da doença é feito por meio de exames de sangue. O laudo pode identificar cada vírus especificamente por meio dos anticorpos produzidos pelo organismo contra o vírus da hepatite. No caso da hepatite C, o diagnóstico é confirmado ao se realizar o PCR para o vírus C, que quando detectado no sangue, confirma o diagnóstico da doença.
A melhor medida de prevenção da Hepatite A é higienizar sempre as mãos após o utilizar o banheiro e antes de se alimentar, além de utilizar água e alimentos de procedência confiáveis, uma vez que a principal forma de contágio se dá pela ingestão de água ou alimentos contaminados. Também deve-se evitar se banhar em praias ou rios que tenham contaminação com esgoto ou material orgânico. Já os cuidados para evitar a Hepatite B e C são o uso de preservativos em relações sexuais e não compartilhar seringas.

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