Mutirão de avaliações psiquiátricas vai analisar mais de 8 mil PMs licenciados

A pedido do gabinete que comanda a Intervenção na Segurança Pública no Estado do Rio, um mutirão avaliações será realizado até o final de 2018 para verificar todas as licenças por problemas psiquiátricos concedidas a policiais militares. De acordo com dados de fevereiro da Seção de Perícias Médicas da Polícia Militar, a corporação encerrou 2017 com 8.277 afastados por “transtornos mentais e comportamentais”. O número equivale a 51% de todas as licenças concedidas no ano passado (15.978).

A medida foi oficializada nesta quarta-feira, em publicação no Diário Oficial do Estado. Na justificativa da proposta, o general Walter Souza Braga Netto lembrou do crescimento no número de afastados por questões psiquiátricas. Internamente, a secretaria de Segurança Pública do Estado e a Polícia Militar não apontam uma estimativa de quantos servidores podem retornar ao serviço em função das novas avaliações.

O maior objetivo da proposta é o de aumentar o efetivo da corporação diante do déficit atual de homens. De acordo com a lei que fixa o efetivo ideal para a PM, aprovada em 2014, pela Assembleia Legislativa (Alerj), o Rio de Janeiro deveria ter, hoje, em atividade, 60.471 servidores. De acordo com a folha salarial de julho, a corporação soma “apenas” 44.243 funcionários.

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