PM prende três em Magé e liberta vítima de sequestro

Integrante da quadrilha, Daniel disse à policia que fazia compras com o cartão de um primo, mas não soube o nome do parente.

Policiais do 34º BPM (Magé) prenderam Daniel Alves de Oliveira, 25 anos, Raphael Gonçalves carneira, de 31, e Renan Christian Ramos de Souza, de 22 anos, por roubo e sequestro relâmpago. Numa ação conjunta com policiais da 66ª DP (Piabetá), os policiais militares resgataram a vítima, um homem de 53 anos, que foi levado na manhã de segunda (6) do bairro Vila Guanabara, em Duque de Caxias.
Os três bandidos levaram a vítima em seu próprio carro, uma Uno de cor prata, tendo os bandidos abandonado no local um veículo Renault Logan, preto, que consta como roubado.
No trajeto para Piabetá, a vítima foi obrigada a escrever suas senhas bancárias em uma folha de caderno, tendo sido obrigada a ficar em companhia de Raphael e Renan, próximo a uma das cachoeiras do bairro Cachoeira Grande, sob ameaça de arma de fogo, enquanto Daniel saía com o carro da vítima para fazer compras no comércio local, com os cartões. Daniel chegou a fazer compras no valor de R$ 8.741,91 e sacar o valor de R$ 1.500,00.
Policiais militares da 3ª Cia do 34º BPM foram acionados e na abordagem, Daniel, que disse estar fazendo compras com o cartão de um primo, porém, não sabia informar o nome desse possível parente, motivo pelo qual foi conduzido à sede da 66ª DP – Pìabetá, isso já por volta de 11 h.
Ao chegar à delegacia, ele foi interrogado e confessou estar participando de um “sequestro relâmpago”, com a vítima sendo mantida em cativeiro por dois outros bandidos. Daniel também disse que os outros dois elementos estariam dirigindo-se para a Rodoviária de Piabetá, juntamente com a vítima, de ônibus. A polícia fez um cerco envolvendo viaturas das Polícias Civil e Militar, tendo os policiais utilizado-se, inclusive, de vários carros particulares. Por volta das 13h, foi identificado o ônibus onde a vítima e seus algozes viajavam. Os três bandidos já têm passagem anterior por roubo e chegaram a ser reconhecidas por outras vítimas de assalto.

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