Polícia busca foragidas envolvidas na morte de modelo após procedimento estético


Thaíza, Márcia e Valéria são acusadas de homicídio qualificado no caso da morte da modelo Mayara Silva dos Santos Foto: Divulgação/ Disque Denúncia

A Polícia Civil está nas ruas desde a última segunda-feira na tentativa de localizar o paradeiro de três mulheres indiciadas por organização criminosa e homicídio qualificado pela morte da modelo Mayara Silva dos Santos, de 24 anos, após cirurgia estética no último dia 20. Thaíza Pimentel Esteves, de 23 anos, Márcia Pimentel Esteves, de 57, e Valéria dos Santos Reis, de 55, são acusadas de integrar uma quadrilha junto com a massoterapeuta Patrícia Silva dos Santos, de 47 anos, conhecida como Paty Bumbum.

Nesta quarta-feira, o Dique Denúncia divulgou um cartaz pedindo informações que levem às foragidas. A recompensa é de R$ 1 mil, e o anonimato das informações fornecidas é garantido. Quem tiver qualquer informação pode denunciar pelo Whatsapp do Portal dos Procurados (21) 98849-6099; pela Central de Atendimento (21) 2253-1177; por meio do Facebook e também pelo aplicativo Disque Denúncia RJ.

De acordo com as investigações, as três estavam no Hotel Ramada Recreio, na Zona Oeste do Rio, no momento do procedimento estético e fugiram após a vítima passar mal. Ohana Hindara Diniz também estava no local e, assim como Paty Bumbum, já está presa também acusada de participar do episódio. De acordo com a investigação, Márcia auxiliava na realização dos procedimentos, e Thaiza era a responsável por captar clientes, agendar consultas e fazer as reservas nos hotéis para a realização das cirurgias.

Ohana Hindara Diniz é dona de uma clínica de estética na Praça Seca Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo

Ohana inicialmente era identificafa apenas como a amiga de Mayara que teria acompanhado a modelo durante o procedimento. Foi para a casa da mãe de Ohana, Tânia Cristina de Lima, que Mayara foi levada quando se sentiu mal. Lá, permaneceu por cerca de duas horas antes de ser encaminhada por uma ambulância ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra. Uma testemunha aponta ainda que ela ganhava uma certa comissão a cada indicação de pacientes para a massoterapeuta Valéria.

De acordo com o delegado Eduardo Freitas, titular da 42ª DP, testemunhas contaram que foram submetidas a procedimentos feitos por Paty e também por Valéria, que teria sido a autora da cirurgia em Mayara. A polícia sabe que as duas trabalharam juntas. Elas convenciam as vítimas a fazer o procedimento em quartos de hotéis sob o argumento de que, feitas em hospital, as intervenções custariam até o dobro do preço.

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