Índio da Costa quer cuidar da segurança e saúde do Rio

Candidato a governador do Rio de Janeiro pelo PSD, o deputado federal Índio da Costa, autor da Lei da Ficha Limpa, se apresenta cheio de sonhos e vontades de mudar a vida da população do estado, principalmente na área da segurança e da saúde. Acompanhado de Andreia Zito (PSD), ele visitou ontem à tarde a redação JORNAL DE HOJE, onde foi recebido pelo diretor Walceyr Almeida. Em rápida entrevista, ele detalhou como pretende fazer para trazer de volta a tranquilidade ao povo do estado.

Devolver a dignidade da polícia

– Meu sonho é fazer com que o governo funcione. Vamos devolver os serviços para quem paga a conta e não tem (o serviço) de volta, tanto na área da saúde quanto na área da educação. Na segurança, vamos ouvir a polícia e dar a ela todos os instrumentos de trabalho necessários ao desempenho do seu trabalho. Devolver, por exemplo, a capacidade dela investigar. Vamos devolver a dignidade da polícia, investigando e prendendo a banda pobre, fazendo a defesa da sociedade. As UPPs… (o projeto) foi mal feito. Deveria mandar prender quem deveria ser preso e ocupar o espaço. E a polícia sabe fazer isso, pois nós temos uma polícia entre as mais eficientes do mundo. Vamos devolver a ela a inteligência que foi abandonada. No meu projeto de governo, a farda é o distintivo serão motivo de orgulho e respeito” comentou Índio.
Sobre os projetos de segurança implantados pelos ex-governadores Leonel Brizola, Moreira Franco, Garotinho e Rosinha, que determinaram prazo de 100 dias para acabar com a violência no estado, Índio da Costa disse o seguinte:
– Brizola não ouviu a polícia. Moreira fez um projeto eleitoral para ele. Garotinho foi governo e secretário de segurança. Com ele a situação piorou. Nenhum ouviu a polícia. Todos fizeram projetos políticos. No meu projeto de governo, estarei do lado da polícia. Quanto ao chip nas armas e munições (projeto do governo Pezão), só de todas as armas tiveram chip. As da polícia, dos bandidos e de todos. Ai, sim – avalia.

Padrão ONU de policiamento

Quanto ao padrão da ONU (Organização das Nações Unidas) de um policial para cada 450 habitantes, o quadro é diferente no Rio. Na Baixada, por exemplo, estima-se um PM para cada 1.200 habitantes e no Leblon, um PM para cada 170 moradores. Sobre o assunto, Índio comenta:
– Não existe isso no Leblon (há muitos guardas municipais…). Na situação em que se encontra o estado, podem colocar 100 mil policiais que não resolve o problema. A base é resgatar a inteligência e a moral”.

Honestidade na saúde

Para índio da Costa, o segundo ponto principal para curar o mal do Rio de Janeiro e tirar o estado do CTI, o remédio, segundo ele, é a honestidade.
– Vou sair daqui (da redação) e visitar o Hospital da Posse. E para acabar com as filas nos hospitais, basta acabar com a desonestidade, a corrupção. O Sérgio (Cortes), ex-secretário de saúde de Cabral (Sérgio),foi preso. Com honestidade e sem corrupção, o dinheiro chega aos hospitais e acaba com as filas. No meu projeto de governo, vou acabar com a indicação política para direção de hospitais. Comigo não haverá essa prática. Pois essa prática a sociedade não aceita mais”.

E o seu modelo de governo…

– Isso que está aí não seria meu modelo de governar. Se o eleitor quiser continuar com o jeito do Cabral (Sergio) e do Pezão (governador Luiz Fernando Pezão), vote no Paes (Eduardo Paes). Se quiser aventura, vote no Romário. Se quiser seguir o autor da Lei da Ficha Limpa, fica com Índio da Costa”.

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