Land Rover Discovery Sport é puro luxo

Foto:  Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias

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Às vezes, parece que o mercado de luxo vive em um universo paralelo no Brasil. A Land Rover, por exemplo. A marca inglesa está erguendo uma fábrica em Itatiaia, no Sul do Estado do Rio de Janeiro, onde pretende produzir 24 mil veículos por ano. Pela lógica, em um mercado como o brasileiro com uma economia como a atual, para se chegar a este volume o mais indicado é produzir um carro acessível. De fato, a Land Rover optou por construir o utilitário-esportivo Discovery Sport, seu modelo de entrada na atual gama – que até a inauguração da fábrica, em 2016, virá da Inglaterra. Só que ser o mais barato da gama está longe de torná-lo acessível. O modelo, que vai substituir paulatinamente o Freelander 2, tem preços que começam em  R$ 183.100, na versão SE, e vão até a R$ 235.200, na versão mais completa, a HSE Luxury. E estes valores não devem sofrer reduções substanciais quando o veículo passar a sair da linha de produção da unidade fluminense, a partir de 2016. Dependendo do humor da economia, podem até subir.

Foto:  Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias

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Como se trata de um Land Rover, a capacidade off-road é item de série. A começar pelo sistema de tração inteligente Terrain Response, que tem cinco tipos de utilização para a tração integral, dependendo do tipo de terreno. Outro recurso para o off-road são as cinco câmaras em torno do carro, para permitir averiguar as condições da trilha sem ter de sair na lama. A chegada do Discovery Sport acabou incrementando as vendas da marca de maneira interessante. Até abril, a linha Discovery mantinha uma média próxima a 150 unidades mensais e em julho passou de 300.
Até para justificar o nome, o modelo busca identificação visual com o SUV imediatamente maior, o Discovery, principalmente no porte mais avantajado, na linha de cintura bem horizontal e nas linhas gerais mais arredondadas. Ainda assim, carrega no design claras influências do antecessor Freelander, como a grade dianteira tipo colmeia e a terceira coluna com inclinação para a frente. Já todo o resto segue a linguagem estética inaugurada no Evoque, que se espalhou por todos os modelos da marca inglesa. Destaque para os faróis de contornos irregulares com assinaturas em leds em círculo e a lanterna traseira com seções também em círculo.

Foto:  Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias

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Em comum com o Evoque, o Discvery tem a parte de engenharia. Tanto plataforma quanto o trem-de-força dos dois modelos – considerados compactos pela marca – são compartilhados. O Discovery Sport esconde sob seu capô um motor 2.0 litro turbo de origem Ford – é o mesmo utiulizado no Fusion. Ele fornece 240 cv a 5.500 rpm e seu torque máximo, de 38,7 kgfm, aparece já em 1.750 giros. O conjunto é completado pela transmissão automática de 9 velocidades confeccionada pela alemã ZF. Há também a opção de trocas manuais das marchas através de aletas localizadas na parte traseira do volante. Existe ainda uma motorização turbodiesel de 2.2 litros e 190 cv – presente igualmente no Evoque.
Mas é na versão HSE Luxury que o SUV entrega o que de melhor tem a oferecer em termos de equipamentos e tecnologia.  Em relação ao conforto, a versão top traz tudo que a linha pode oferecer: ar-condicionado de duas zonas com saídas nos bancos traseiros, sete airbags, sistema multimídia com tela “touch” de oito polegadas, teto panorâmico e sensor de estacionamento traseiro com câmara de ré. Além de itens bem exclusivos, como vidros atenuadores de raios solares, bancos revestidos em couro premium Windsor com regulagem elétrica para motorista e memória, bancos dianteiros com aquecimento e resfriamento, iluminação interna configurável e sistema de som premium com subwoofer.

 

por Raffaele Grosso
Auto Press

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